Por: Fernando Calado
(colaborador do Memórias...e outras coisas...)
No Chave d, Ouro é assim há anos... entre um café de saco e uma laranjada resolvem-se todos os problemas da humanidade... e o Zé Luís, o catedrático dos poluidores de calçado, tão perto, com aquele seu sorriso imaterial que enchia a cidade inteira...
...os políticos sussurram estranhíssimas e silenciosas conversas e a solução de todos os problemas do Nordeste está ali...na hora rigorosamente certa ... só a gente de Lisboa é cega e não quer ver...
...entra um velho maçon sonhando com a cidade justa e perfeita riscada a esquadro e compasso...e a sua Loja já não é o que era...
...entra uma idosa que acredita que é desta que encontra a raspadinha que resolve o sufoco da magra reforma... não foi...e ficou mais pobre...
...e entro eu...que não tem mais nada que fazer e escreve estas coisas que não servem para nada.
...os políticos sussurram estranhíssimas e silenciosas conversas e a solução de todos os problemas do Nordeste está ali...na hora rigorosamente certa ... só a gente de Lisboa é cega e não quer ver...
...entra um velho maçon sonhando com a cidade justa e perfeita riscada a esquadro e compasso...e a sua Loja já não é o que era...
...entra uma idosa que acredita que é desta que encontra a raspadinha que resolve o sufoco da magra reforma... não foi...e ficou mais pobre...
...e entro eu...que não tem mais nada que fazer e escreve estas coisas que não servem para nada.
Fernando Calado nasceu em 1951, em Milhão, Bragança. É licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto e foi professor de Filosofia na Escola Secundária Abade de Baçal em Bragança. Curriculares do doutoramento na Universidade de Valladolid. Foi ainda professor na Escola Superior de Saúde de Bragança e no Instituto Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros. Exerceu os cargos de Delegado dos Assuntos Consulares, Coordenador do Centro da Área Educativa e de Diretor do Centro de Formação Profissional do IEFP em Bragança.
Publicou com assiduidade artigos de opinião e literários em vários Jornais. Foi diretor da revista cultural e etnográfica “Amigos de Bragança”.
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