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Sobre o Blogue
(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Era tão bom que o tempo parasse onde nós quisessemos...
Mas, se tivessemos esse poder perdíamos o que de melhor tem a vida. O imprevisto, as alegrias e as tristezas, os éxitos e os infortúnios... em suma, o percurso que temos que fazer até à estação final.
Memórias!
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Santa Lhuzie L Bielho i la Galdrapa - La purmeira celebraçon de l solstício na Tierra de Miranda
"Foi o primeiro do seu género a sair à rua no território do Planalto Mirandês, antes do solstício, o que deita por terra algumas teorias do passado, que referem que o período destas festas pagãs se desenvolve entre o dia de Natal e os Reis", indicou à Lusa Alfredo Cameirão, um dos responsáveis pela recuperação desta tradição, "uma das mais genuínas do Nordeste Transmontano, e também "um dos exemplares únicos do património imaterial de uma região que em boa hora foi recuperada e trazida de novo para as ruas".
Segundo Alfredo Cameirão, com a revitalização da festa do "Velho e da Gualdrapa", a teoria de que estes rituais só se realizavam no designado "período dos 12 dias", ou seja, o tempo que vai do Natal aos Reis, cai por terra.
"Durante algum tempo, essa afirmação fazia-nos 'cócegas' e ficou provado que estes rituais começavam bem mais cedo, neste caso a 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, e que era celebrado na aldeia. Agora, a festa tem de ser feita o mais próximo deste desta data" devido ao despovoamento da localidade" enfatizou.
E foi o despovoamento que acabou com a festa, com principal incidência, no período forte emigração verificada na década de 60 do século passado para diversos países europeus.
Os Rituais do Solstício de Inverno, também conhecidos por Festa do Rapazes, são manifestações pagãs que se vivem um pouco por todo o Nordeste Transmontano e que simbolizam a emancipação dos jovens que neles participam. São rituais de "fecundidade" e de passagem.
Para quem veste a máscara, garante que se trata de uma transformação única e que transporta o mascarado para outras dimensão, onde só pensa em fazer tropelias e interagir com a população, principalmente raparigas e mulheres jovens.
🎼 𝐄𝐜𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐌𝐨𝐧𝐭𝐚𝐧𝐡𝐚 | Concerto de Jacinto Neves "Concentuspertempora Ensemble"
O programa inclui um concerto de Jacinto Neves "Concentus PerTempora Ensemble", com a participação especial do Professor Domingos Raposo, Filipa Pereira e o projeto DRUM2GENIUS, Luís Velho com o projeto Charango, Amadeu Soares e a Escola de Música Tradicional da Lérias, bem como Válter Raposo acompanhado pelo Coro Litúrgico da Sé Catedral de Miranda do Douro.
“Ecos da Montanha” é um projeto artístico de colaboração comunitária, financiado pela DGARTES e com o apoio da Câmara Municipal de Miranda do Douro.
Miranda do Douro: Cidade volta a ser “Tierra Natal”
De 15 de dezembro até 7 de janeiro, o Largo do Castelo, em Miranda do Douro, volta a ser a “Tierra Natal”, um espaço de diversão e animação, onde os mirandeses e os visitantes poderão usufruir da pista de gelo, insufláveis, casa do Pai Natal, música, dança, animação de rua e o comboio turístico.
AMIGO/AS
As Juntas de Freguesias que façam alguma coisa de útil com a colaboração das Câmaras Municipais e a disponibilidade do SNS.
A maioria dos nossos mais velhos não têm mobilidade...
AS VACINAS TÊM QUE SER "DADAS" NAS NOSSAS ALDEIAS!... À NOSSA GENTE! Organizem-se!
HM
Circo Contemporâneo "Riacho Vertical"
“Ele vê essa chama húmida, esse líquido ardente, correr para o alto, para o céu, como um riacho vertical.” (BACHELARD)
Riacho Vertical é um espetáculo de Circo contemporâneo que traz à cena questões filosóficas sobre os elementos clássicos da natureza traduzidos nos corpos dos intérpretes. Para além dos seus significados já presentes no imaginário popular, são as suas faces: subjetiva e poética, que terão como o objetivo provocar outras interpretações e inter-relações entre os intérpretes, a cenografia e a sonoplastia.
O bilhete tem um custo de 3€ e pode ser adquirido presencialmente no Centro Cultural ou através do telefone 278 428 100.
Horário da bilheteira:
10h00 - 12h30 | 13h30 - 17h00
Dia de espetáculo
16h00 - 18h00 | 20h30 - 21h00
Transmontanos aresentam livro sobre a Aldeia de Adeganha e Exposição "Tons de Luz"
A autarquia adianta que o livro é “constituído por textos de António Júlio Andrade que caracterizam a aldeia de Adeganha, o seu património e as suas lendas, textos estes ilustrados com fotografias de António Joaquim Fernandes”.
A exposição “Tons de Luz” é constituída por “cerca de 60 fotografias e estará patente no átrio da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo, até dia 31 de dezembro”, lê-se no mesmo comunicado.
António Júlio Andrade nasceu em Felgueiras, aldeia do concelho de Moncorvo. Estudou nos seminários de Vinhais, Bragança e Braga onde concluiu o 2.o ano de Teologia. Frequentou Filosofia na Universidade do Porto como trabalhador-estudante, enquanto lecionava História e Filosofia, no colégio Campos Monteiro. Por uma dezena de anos, foi professor do ensino secundário e passou pela Ferrominas EP, onde fez parte da comissão instaladora do Museu do Ferro. Durante 8 anos foi diretor do jornal Terra Quente. Publicou vários livros e artigos em revistas sobre o seu concelho.
António Joaquim Fernandes, transmontano, é natural da freguesia de Maçores do Concelho de Torre de Moncorvo. Professor de Trabalhos Manuais/Educação Tecnológica, aposentado. Atualmente dedica-se à fotografia como fotógrafo amador, os seus temas são a natureza em especial da sua região.
𝐄𝐱𝐩𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐏𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 - “Paisagens Aladas com Efervescência do Pensamento" de Ricardo Cardoso.
"Paisagens Aladas com Efervescência do Pensamento” é uma exposição comemorativa dos 25 anos de atividade artística de Ricardo Cardoso. Neste projeto a sua pintura apresenta-se mais abstrata onde o principal enfoque é a matéria e a cor, tornando a forma quase inexistente fundindo-se com o fundo, criando uma configuração orgânica transmitindo-lhe um movimento constante quase que impossível de congelar entre quatro cantos ganhando diferentes sentidos a cada apreciação.
Apresentação do livro "𝑨 𝑪𝒖𝒓𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂", de Marisa Luciana Alves
Um romance histórico dedicado aos tempos medievais de Bragança (Séc. XII) e à afamada família "Os Bragançãos".
𝑆𝑖𝑛𝑜𝑝𝑠𝑒 𝑑𝑎 𝑜𝑏𝑟𝑎:
Após a morte da mãe, Matilde, uma rapariga de 17 anos, ficou com a grande responsabilidade de dar continuação ao seu ofício: ser curandeira. A partir de então, cumpridora dos ensinamentos da progenitora, a jovem vai viver a vida dedicada aos outros. Pelo caminho, encontra o amor. Mas será aquele grande sentimento suficiente para Matilde mudar de vida?
Em "A Curadora", o leitor é conduzido numa viagem à Bragança do século XII. Servindo-se da História Medieval como pano de fundo, a autora dá relevo a "Os Bragançãos", família importantíssima na edificação da vila medieval e posteriormente da cidade de Bragança.
Mais de uma centena de pessoas participaram em encontro micológico em Palaçoulo
“A atividade teve como objetivos, a valorização e reconhecimento da Micologia e do potencial ecológico dos cogumelos silvestres que proliferam no território e os participantes tiveram a oportunidade de contactar, recolher e identificar diferentes espécies de cogumelos”, indicou a autarquia presidida por Helena Barril.
Ao mesmo tempo e na presença de especialista em micologia foi possível conhecer as suas principais características, métodos de identificação, potencial gastronómico e constatar a sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas florestais deste fungos.
Foram realizados dois percursos micológicos, em habitats diferenciados, por forma a obter uma amostra, significativa, da diversidade micológica existente, tendo-se recoletado mais de 60 espécies distintas.
Após a saída de campo procedeu-se ao almoço convívio e, posteriormente, dinamizou-se um ‘workshop’ de identificação das várias espécies recoletadas e uma palestra sobre Truficultura, com ênfase na Micorrização de azinheiras e na produção de trufas, como uma atividade emergente e promissora, em solos calcários.
O contacto com a natureza e a oportunidade de obter conhecimento acerca das diversas variedades de cogumelos transformaram a atividade numa autêntica “aula” ao ar livre.
“ Esta experiência não só promove a consciencialização sobre a diversidade micológica, mas também incentiva a valorização dos recursos naturais locais e o envolvimento da comunidade nas atividades de preservação ambiental”, indicaram os promotores deste encontro.
Direcção Geral das Artes está a financiar projectos de concelhos com baixa densidade artística profissional
Para promover a coesão territorial no mundo artístico, a Direcção Geral das Artes está a financiar projectos de concelhos com baixa densidade artística profissional, como é o caso de Miranda do Douro. O programa foi apresentado, ontem, em Miranda, permitindo a troca de experiências. Foi disponibilizado um milhão de euros, para ajudar 34 projectos que ficam à margem do financiamento do Governo, explica Susana Sousa, da DG Artes. “Estes 76 territórios não tinham, nos últimos anos, equipamentos que integrassem a rede portuguesa de teatros e cineteatros, nem a rede portuguesa de arte contemporânea. Portanto, aquilo que são estruturas onde é dado o dinheiro da dimensão artística profissional, não existia. E que muitas vezes, em questões de igualdade de concorrência, a experiência dos projectos mais de litoral faz com que estes tivessem sempre mais dificuldade em conseguir pontuações que permitissem ter acesso ao financiamento”, disse.
Há três projectos financiados que estão ou vão ser aplicados em Miranda do Douro, mas apenas um é de uma associação da região, a Lérias, sediada em Palaçoulo. O projecto envolve oito entidades, nomeadamente os Pauliteiros de Miranda. O objectivo é criar um espectáculo, que envolva música, dança e figurinos, aliando a tradição à inovação, explica o presidente da associação, Amadeu Soares.
“Vêm artistas de fora trabalhar connosco nessas áreas, ou seja, do teatro, da cenografia e da dança contemporânea, que vão fazer residência artística, ou seja, a ideia é eles trazerem uma visão nova. Nós damos-lhe o conhecimento do que acontece agora, da dança de Palitejo e da sua origem, e depois eles terem uma visão diferente que nós, artistas daqui também temos, ou seja, nós sabemos que queremos evoluir, sabemos que se pode fazer mais, mas essa visão desinfluenciada pode trazer coisas novas e boas”, explicou.
A apresentação do espectáculo está marcada para 12 de Julho. Quanto aos outros dois projectos, um está relacionado com música erudita e o outro com dança contemporânea no âmbito da identidade de género. Para a presidente da Câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, o financiamento do Governo além do do município, permite que as actividades deixem de ser pontuais.
Além dos três projectos aplicados em Miranda do Douro, a Direcção Geral das Artes financia ainda um projecto de fotografia em Mirandela. São os únicos na região, embora tenham sido submetidas quase 20 candidaturas.
Governo actualizou a lista das freguesias afectadas pelos incêndios do Verão
O Governo actualizou a lista das freguesias que foram afectadas pelos incêndios do Verão com “consequências graves ao nível do potencial produtivo de várias explorações agrícolas”, incluindo-as no apoio dos 50 milhões de euros.
Das 460 afectadas em todo o país, 21 freguesias e uniões de freguesias são do distrito, abrangendo os concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Miranda do Douro, Vimioso, Vinhais, Freixo de Espada à Cinta, Vila Flor, Mirandela e Macedo de Cavaleiros.
A lista actualizada foi publicada, em Diário da República, esta segunda-feira.
O apoio é atribuído consoante os prejuízos causados. Até 10 mil euros, a comparticipação é a 100%. Entre 10 mil e 50 mil euros, o apoio é de 85%. E com prejuízos entre os 50 mil e os 850 mil, o Governo financia 50% da despesa.
10 detidos por tráfico de droga em várias localidades do distrito
Ainda segundo a mesma fonte, os detidos (seis mulheres e quatro homens) têm entre os 23 e os 52 anos de idade, e residem nos concelhos de Mirandela, Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo, sem ainda ser conhecido o material apreendido.
Ao que conseguimos apurar, Informações detalhadas sobre os resultados desta operação, que ainda prossegue, serão divulgadas, durante a tarde, em comunicado oficial da GNR.
🎄✨ SARAU SOLIDÁRIO 2024 ✨🎄
A Mirandanças Associação organiza um evento especial para celebrar o espírito natalício e ajudar quem mais precisa.
💝 𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐚𝐣𝐮𝐝𝐚𝐫❓
Convidamos toda a população a contribuir com a doação de bens alimentares, que serão entregues a quem mais necessita. Vamos espalhar alegria e partilhar um pouco do que temos!
🕘 Hora: 21h00
📍 Local: Miniauditório, Miranda do Douro
✨ Junte-se a nós para uma noite cheia de magia e solidariedade!
Este sábado (23 de novembro), às 14h30, há 𝗖𝗼𝗻𝘀𝗲𝗹𝗵𝗼 𝗥𝗮𝗶𝗮𝗻𝗼, sob o tema "𝗤𝘂𝗲 𝗔𝘀𝘀𝗼𝗰𝗶𝗮𝘁𝗶𝘃𝗶𝘀𝗺𝗼?", no Auditório Paulo Quintela.
Se tem interesse, faz parte de algum movimento associativo, ou, simplesmente, curiosidade no tema, participe!
📝 𝑬𝒏𝒕𝒓𝒂𝒅𝒂 𝒈𝒓𝒂́𝒕𝒊𝒔 𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒄𝒊𝒑𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒍𝒊𝒗𝒓𝒆!
🔗 Inscrição obrigatória AQUI.
Hernâni Dias garante que “ninguém meteu dinheiro ao bolso”, na recente polémica sobre a empreitada de ampliação da Zona Industrial de Bragança
“Os técnicos do município, administrativamente, não fizeram o registo corretamente porque não registaram a redução dos volumes de trabalho de determinados artigos constantes do caderno de encargos, mas fizeram outros trabalhos que não estavam registados. Eu volto a referir, e quero frisar, que esta foi uma questão administrativa, do ponto de vista do registo nos documentos, e que, entretanto, com a intervenção do LNEC, veio, numa fase posterior, a ser completamente regularizada. Dizer-lhe que não houve ninguém a meter dinheiro ao bolso”, vincou o ex-autarca.
Segundo explicou, o que foi feito a mais e não se previa, naquela obra, teve a ver, essencialmente, com movimento de terras. Com isto, segundo Hernâni Dias, não houve necessidade de fazer outros trabalhos, que estavam em projeto, e que, foram faturados. São estes trabalhos a mais e a menos que não foram corretamente registados. A questão foi corrigida após o relatório do LNEC:
“Face à orografia do terreno que era muito inclinada, deveria haver um reperfilamento, isto é, haver uma subida de cota dos arruamentos para ser mais fácil a circulação das viaturas pesadas e ao mesmo tempo os próprios lotes estarem com uma cota mais próxima da cota do arruamento. Portanto, a subida dos arruamentos obrigou a que, por exemplo, os muros que havia de betão e até a separação dos vários lotes, não houvesse necessidade de ter muros tão altos e também nos muros de gabiões, também não houve necessidade de fazer muros tão altos. E esta foi a grande diferença de valores que esteve subjacente a esta diferença entre os trabalhos a menos e os trabalhos a mais que foram realizados”, explicou.
Hernâni Dias percebeu, em 2017, que a relação pessoal entre os dois fiscais da obra, técnicos do município, estava tremida. Depois, em 2019, surgiram publicações, nas redes sociais, que levantavam suspeitas sobre a empreitada. E foi aí que o próprio ex-presidente pediu ao Ministério Público que se averiguasse se existiria alguma ilegalidade e solicitou esta investigação ao LNEC. Hernâni Dias demorou dois anos a fazer estes pedidos porque, segundo esclareceu, acreditou que estava tudo a decorrer na sua normalidade. O tema veio agora a público e pode haver vários objetivos.
“Posso estar aqui a tentar imaginar alguma razão, mas provavelmente haverá. Recordo que eu neste momento tenho um cargo no governo, as pessoas são livres de fazerem aquilo que entenderem e provavelmente haverá também outros objetivos que não necessariamente o esclarecimento de tudo aquilo que aconteceu nesta empreitada”, rematou o Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território.
O relatório que o LNEC emitiu em 2020 diz que o valor final da empreitada apurado é de dois milhões 675 mil euros, valor que difere daquele que os técnicos da câmara alegavam dever ser o praticado, ou seja, dois milhões 896 mil euros. Em resposta, foi emitido um relatório da auditoria da câmara à empreitada, em que se lê que o valor adequado seria aquele que já se tinha apurado, não deixando obviamente de “concordar” na “necessária correção e regularização processual das não conformidades e demais recomendações apontadas no relatório da auditoria” do LNEC. O laboratório, depois, emitiu um aditamento ao relatório de 2020. Analisou o contraditório da câmara e esclareceu que atendia, na globalidade, aos comentários apresentados, por estes se enquadrarem nas análises efetuadas pelo LNEC e não contradizerem o que foi possível ser visualizado na auditoria que o laboratório de engenharia realizou.
terça-feira, 19 de novembro de 2024
COMO SURGIU O SELO DENTADO?
Reparou, de repente, que sobre a banca de trabalho, havia um alfinete. Com paciência e vagar, iniciou a picotagem ao redor de cada selo.
Concluída a trabalhosa e paciente tarefa, separou facilmente os selos, colando-os nos respetivos sobrescritos.
Como o leitor certamente conhece, só em 1867, os selos em Portugal, é que surgiram pela primeira vez denteados.
Henry Archer, seu amigo, presenciou essa paciente tarefa, e imaginou que seria prático, que as estampilhas viessem já denteadas.
Tanto matutou, que engendrou rudimentar máquina, que executasse a tarefa.
Satisfeito com a invenção – que na realidade não era só sua, – dirigiu-se aos Correios, esperançado de vender a descoberto.
Conseguiu; obtendo a bonita quantia de 4.000 libras.
Henry Archer ficou conhecido no mundo filatélico como ter descoberto a serrilha dos selos, em 1847. Assim como Bell, foi reconhecido como o inventor do telefone, Henry Archer – aproveitando ideia do amigo, – ficou como o inventor dos selos denteados.
No tempo da minha infância, quase todos os adolescentes, possuíam uma coleção de selos, mais ou menos catalogados, por: datas, países ou temas.
Com o aparecimento do computador e do telemóvel, as cartas – que foram o encanto dos namorados, – quase desapareceram, e com elas o interesse de colecionar selos, e é pena que assim seja, porque é passatempo de reconhecido interesse cultural.
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG” e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
MEMÓRIA DO ROGÉRIO
Era um velho repórter, quando a reportagem impressa reunia em si todos os condimentos do jornalismo. Especializara-se na vida interna do Partido Comunista. Encontrava-me com ele e Afonso Praça, que há muito nos sorriu pela última vez.
Já sem Redacção, continuava imerso nesse mundo, porque o bicho do papel nunca deixa de roer. E acrescentava um livro, recente, ou não.
Compassava a voz, e o cigarro, e o copo. Estes levavam-no, a pouco e pouco, invadindo a madrugada ruidosa de Torre de Moncorvo. Antes, amesava na Taberna do Carró.
Às terças, se na Amadora, tertuliava com amigos. Não esteve no dia 8, internado desde o fim-de-semana. Faleceu nessa tarde.
Depois que se reformara, quanto nos custava arrancar-lhe uma decisão!... Amadeu Ferreira, outro desaparecido, só não desesperava porque isso não quadrava com o seu feitio: sorríamos das demoras de quem se fizera responsável por colecção de poesia, à qual voltava como Pedro Castelhano (homenagem ao berço, Peredo dos Castelhanos, 1948), quase feliz por ter encontrado em alfarrabista exemplares do seu primeiro crime lírico, que oferecia aos próximos. Fizemo-lo presidente do Conselho Fiscal da Academia de Letras de Trás-os-Montes, mais como pretexto de irmos molhar o verbo no Solar Bragançano, onde, em 2010, me apresentou Leonel Brito. Por falar neste: veja-se o texto de Gente do Norte ou A História de Vila Rica (1977), e como é lido por quem assinou tantos documentários e biografias, ou deixou guiões por filmar.
Ao organizar a parte portuguesa de A Terra de Duas Línguas. Antologia de Autores Transmontanos (2011), seleccionei dele três poemas: “Quando o Natal chegar…” (e, agora, esse Natal perdeu-se), um doloroso “Stabat Mater…” e extensa “Carta à neta”, onde se autobiografa: «Como te hei-de dizer que fiquei sempre / à porta do infinito com a chave errada? / Se um dia te disserem que passei na vida / como ausência, acredita.»
Era a sensação que nos dava, e macerava os amigos, quando havia tempo para encontrar a chave certa. Com um pequeno esforço, e o treino da profissão, essa voz grave não nos teria abandonado sem outros frutos, ao seu alcance.
Tiremos das cinzas a palavra memória, Rogério Rodrigues.
Ernesto Rodrigues
𝐂𝐮𝐦𝐛𝐞𝐫𝐬𝐚𝐬 𝐧𝐞 𝐥 𝐀𝐫𝐪𝐮𝐢𝐛𝐨
Esta é a nossa proposta de Cumbersa ne l Arquibo, que se realizará no próximo dia 6 de dezembro pelas 20h30, no Arquivo Municipal de Miranda do Douro, que terá como orador o Dr. Mário Correia, do Centro de Musica Tradicional Sons da Terra, subordinada ao tema “RITUAIS DO SOLSTÍCIO DE INVERNO: VENDER A ALMA AO DIABO?”
Esperamos contar consigo!
📲 Saiba mais AQUI.
𝐒𝐞𝐢𝐬 𝐢𝐠𝐫𝐞𝐣𝐚𝐬 𝐞 𝐜𝐚𝐩𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐚 “𝐇𝐢𝐬𝐭ó𝐫𝐢𝐚 𝐚 𝐅𝐫𝐞𝐬𝐜𝐨 – 𝐑𝐨𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐏𝐢𝐧𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐌𝐮𝐫𝐚𝐥” 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐞𝐦 𝐨 𝐒𝐞𝐥𝐨 𝐑𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐨 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐞
A Associação de Municípios do Baixo Sabor inscreveu todas as igrejas e capelas que fazem parte da “História a Fresco – Rota da Pintura Mural”, projecto desenvolvido em pareceria com a Diocese de Bragança-Miranda, Município de Alfândega da Fé, Município de Mogadouro, Município de Macedo de Cavaleiros, Município de Torre de Moncorvo e Comissões Fabriqueiras, na rota: “𝐓𝐚𝐥𝐡𝐚, 𝐀𝐳𝐮𝐥𝐞𝐣𝐨𝐬 𝐞 𝐅𝐫𝐞𝐬𝐜𝐨𝐬 𝐚 𝐍𝐨𝐫𝐭𝐞”, sendo que as primeiras a beneficiar desta distinção pelo valor patrimonial e atratividade turísticas que lhes é inerente são:
𝐈𝐠𝐫𝐞𝐣𝐚 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐚 𝐌𝐚𝐫𝐢𝐚, 𝐀𝐳𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬𝐨, Mogadouro
𝐂𝐚𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫 𝐝𝐚 𝐅𝐫𝐚𝐠𝐚, 𝐂𝐚𝐬𝐭𝐫𝐨 𝐕𝐢𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞, Mogadouro
𝐂𝐚𝐩𝐞𝐥𝐚 𝐍𝐨𝐬𝐬𝐚 𝐒𝐞𝐧𝐡𝐨𝐫𝐚 𝐝𝐞 𝐉𝐞𝐫𝐮𝐬𝐚𝐥é𝐦, 𝐒𝐞𝐧𝐝𝐢𝐦 𝐝𝐚 𝐒𝐞𝐫𝐫𝐚, Alfândega da Fé
𝐈𝐠𝐫𝐞𝐣𝐚 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐀𝐧𝐝𝐫é, 𝐀𝐥𝐠𝐨𝐬𝐢𝐧𝐡𝐨, Mogadouro
𝐒𝐚𝐧𝐭𝐮á𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐒𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐀𝐩𝐨𝐥𝐢𝐧á𝐫𝐢𝐨, 𝐔𝐫𝐫𝐨𝐬, Torre de Moncorvo
Macedo de Cavaleiros recebeu o IV Encontro da Associação da Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Jerusalém
Mafalda Nascimento, secretária geral da OPCTJ destaca a comenda local, São Pedro de Macedo de Cavaleiros e a visitação do património:
Através da nossas comendas, que já são 17, e que são autónomas e uma delas é São Pedro de Macedo de Cavaleiros, trabalhamos o património, visitação, interpretação e a preservação no conceito de sustentabilidade. Viemos agora aqui com o nosso encontro nacional e nós já somos perto de 400 membros.
Ontem à noite tivemos 200 pessoas, que pernoitaram e foram usufruindo dos produtos endógenos, nomeadamente da gastronomia maravilhosa do território. E trabalhando nós também com o Geopark Macedo de Cavaleiros. E temos sempre em mente os objetivos sustentáveis das Nações Unidas. Hoje vamos visitar o Azibo e almoçar lá, no contexto de visitação.
A nível nacional existem 17 comendas autónomas, e já são 400 membros a nível nacional. Este encontro serviu para realizar apresentar o trabalho desenvolvido de cada comenda, como acrescentou Mafalda Nascimento:
Havendo património e nunca nos podemos esquecer, Martim Gonçalves de Macedo, que salvou a vida a João I, durante a batalha de Aljubarrota, este território faz todo o sentido visitar e manter aqui a comenda, que aliás é muito ativa. Já promovemos ações de limpeza no Azibo, por exemplo. Temos aqui uma forte presença e uma forte comenda. E basicamente durante estes três dias, juntamos aqui os nossos membros para os nossos trabalhos. Fizemos o nosso capítulo geral e administrativo. E estamos a apresentar os trabalhos das comendas.
O objetivo é trabalharmos em conjunto, em prol do bem comum, do nosso país, da nossa história e preservação, educação patrimonial, e sensibilizar as gerações mais novas, para a importância daquilo que é nosso e preservar.
A sede da OPCTJ é em Tomar. A comenda local dá pelo nome de São Pedro de Cavaleiros, em que no território existem diversos vestígios da ordem templária, nomeadamente em aldeias Argana, Ala, Azibeiro, Bagueixe, Chacim, Fornos de Ledra, Gralhós, Malta, Meles, Morais, Peredo, Santa Combinha, Talhinhas, Valdrez, Vale de Prados, Vila Nova da Raínha, Vilar Douroi, Vilarinho de Agrochão, sendo portanto este um concelho templário.
Grijó recebeu o Dia Do Atelier, que pretende conjugar a tradição com a inovação
O objetivo é beber conhecimento das artesãs locais, e dar-lhe uma nova roupagem inovadora, num momento de partilha entre todas as participantes.
Luís Lino, presidente da recente Associação Grijó + Jovem explica que o objetivo deste dia, que visa também promover a partilha com mais freguesias tendo sido dado, apenas o primeiro passo:
Tem a ver com dar protagonismo às pessoas, que muitas vezes estão no anonimato, e que fazem trabalhos ímpares. É de louvar, o que estas 10 mulheres fazem. Juntam-se no Atelier Gentes de Grijó, e dão vida aos trabalhos manuais e não o deixam cair no esquecimento. São elas que mantém viva a tradição. Elas são 10 pessoas, e juntam-se uma vez por semana, no atelier. Hoje, chegamos perto das 50 pessoas, neste espaço. Há mais freguesias no nosso concelho que também têm este tipo de dinamismo. O nosso objetivo é partilhar também com as outras juntas de freguesia, e ao mesmo tempo, valorizarmos, aquilo que nós temos no nosso concelho.
Uma das artesãs é Violante Lino do Atelier de Gentes de Grijó, que destaca que o objetivo é ajudar umas às outras na partilha destes saberes e explica um pouco da génese do projeto que começou com o Atelier das Gentes de Grijó:
Quem sabe, ensina quem não sabe. É partilhar conhecimento. E foi assim que nasceu. Cada uma traz o seu trabalho. Se é algo, que uma não sabe, a colega ensina. Cada uma tem mais tendência para certos trabalhos. Foi assim que começou o projeto. No primeiro ano, realizamos os enfeites de uma árvore de Natal.
O projeto conta com o apoio da Unidade de Inovação, Modernização, Empreendedorismo, Relações Externas e Gestão Estratégica (IMERGE) do Município de Macedo de Cavaleiros, mas também com investigadores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), nomeadamente de Carlos Casimiro Costa e Jacinta Costa, que também vão participar neste projeto.
O Movimento da Terra de Miranda alertou para o escândalo da caducidade do IMI de 2020 relativo às barragens
Este movimento cívico, do Planalto Mirandês, dá conta de que esta caducidade é intolerável, tal como foi terem deixado caducar o IMI de 2019, o que acontecerá será mais um grande escândalo no negócio das barragens feito entre a EDP e a France Engie.
Segundo o MCTM, já passaram quase dois anos desde que o Secretário de Estado Nuno Félix deu ordens expressas para que fosse liquidado e cobrado o IMI das barragens.
“Até hoje, esse despacho não está cumprido e ainda nem sequer está concluída a avaliação dos prédios, indispensável ao apuramento do imposto. Falta pouco mais de um mês para se fazerem as avaliações, as respetivas liquidações e para serem notificadas às concessionárias havendo tanta inoperância choca e é escândalos”, indicou ao Mensageiro fonte do MCTM.
Este movimento cívico e cultural reitera ainda que “o Governo foi devidamente alertado, mas até hoje, que se saiba, nada fez, apesar de estar a isso obrigado, por um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) a liquidar o imposto [IMI].
“Para todos os portugueses, o Estado faz as avaliações, líquida e cobra o IMI, de imediato, sem necessidade de ordens de ninguém. Mas, para as concessionárias, nem três ordens repetidas em três despachos da tutela são suficientes. E, de caducidade em caducidade, vão a EDP e as concessionárias sendo dispensadas de pagar os impostos devidos”, alega o Movimento.
Corane entre as entidades com mais projetos aprovados
De acordo com os dados nacionais a que o Mensageiro teve acesso, a Corane tem 509 projetos aprovados, com uma taxa de execução de 119 por cento, ou seja, mais do que aquilo que inicialmente se tinha proposto. Apenas o Litoral Rural, com 127 por cento, consegue fazer melhor.
“Em termos de número de projetos apresentados e execução é a entidade a nível nacional que está em segundo lugar, que traduz o trabalho eficaz que a associação tem vindo a fazer e a sua equipa técnica, de fazer as candidaturas e de as submeter”, frisou a presidente da Corane, a vice-presidente da Câmara de Bragança, Fernanda Silva.
A zona de intervenção é constituída pelos concelhos de Bragança, Miranda do Douro, Vimioso e Vinhais, a Região da Terra Fria Transmontana.
“Estamos todos de parabéns. Trabalho relevante que está a fazer no território, que nem sempre é reconhecido”, concluiu.
Em termos de número de projetos, apenas o Douro Histórico, com 537, fez melhor.
A Desteque (Terra Quente) também superou as metas iniciais, com uma taxa de 103 por cento, e um total de 343 projetos aprovados.
O Douro Superior tem 338 projetos e uma execução a 87 por cento.
A nível nacional, são 54 entidades, com um total de 11225 projetos aprovados. A taxa de execução está, em média, nos 87 por cento.
Projetos aprovados Taxa de execução
Desteque 343 103%
Douro Histórico 537 100%
Douro Superior 338 87%
Pólo de Inovação Agrícola de Mirandela deverá começar a ser criado em Março
Deverá começar em Março a criação do Pólo de Inovação Agrícola de Mirandela, que servirá para o estudo, investigação, inovação e promoção da olivicultura e dos frutos secos.
O pólo, que se localizará na Quinta do Valongo, tem como entidade gestora a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, custa um milhão e trezentos mil euros, valor aprovado da candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência.
A presidente da câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, destaca que o pólo será fundamental no desenvolvimento rural e agrícola do país.
“É muito importante para o concelho, para a região e também para o país. Estamos a falar de uma cadeia de valor do olival e do azeite, sempre na componente olival tradicional e também outras culturas, a amêndoa, outros frutos secos e outras actividades ligadas com pequenos ruminantes. Esta propriedade, com cerca de 80 hectares, tem finalmente um pólo de inovação e tem finalmente uma utilização para aquilo que é o desenvolvimento rural e agrícola da região e do país. Portanto, é o contributo de Mirandela e do Polo de Inovação Agrícola dentro de uma Estratégia Nacional de Inovação”, disse.
A empreitada prevê várias etapas, como “a requalificação de edificado, aquisição de equipamentos de laboratório, instalação de sistemas de rega, plantação de vinha, aquisição de maquinaria alfaias agrícolas e também um centro de recriação de raças autóctones, em particular da cabra serrana. É uma empreitada que, não estando dependente, obviamente, da Câmara Municipal, nós apoiamos na questão dos projectos, e estamos a acompanhar também a implementação e operacionalização do Pólo de Inovação e obviamente que a entidade é CCDR e temos também contrato de parceria com outras entidades ligadas à inovação, nomeadamente o Instituto Politécnico de Bragança, a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais-Mirandela, entre outras entidades”, explicou.
O Pólo de Inovação Agrícola deverá estar pronto daqui a um ano. “A Câmara Municipal é parceira neste projecto, mas efectivamente sendo um fundo PRR tem que estar sempre pronto até junho de 2026. Ou seja, previsivelmente se iniciar na primavera de 2025 terminará em outubro, novembro desse ano. É a previsão, obviamente que a nível de empreitadas tudo dependerá de haver candidatos ao concurso público, de haver a execução dentro dos prazos que estão fixados e obviamente obedecendo a um caderno de encargos”, rematou a autarca.
O pólo insere-se na Agenda de Inovação para a Agricultura 20-30 e vai especializar-se no desenvolvimento de actividades que permitam a sustentabilidade das zonas rurais, integrando a cadeia de valor do olival e do azeite. A amêndoa e outros frutos secos estarão também em destaque, bem como actividades relacionadas com os sectores da apicultura, pastagens e forragens e pequenos ruminantes.
Bombeiros de Freixo de Espada à Cinta vendem rifas para angariar dinheiro
Devido ao “subfinanciamento” do Governo para com as corporações de bombeiros, a Associação Humanitária de Freixo de Espada à Cinta está a fazer um sorteio de rifas para angariar fundos. O presidente, Edgar Gata, critica o valor que é atribuído à corporação.
“chama-se pomposamente assim, Lei de Financiamento das Associações Humanitárias. Ou seja, da parte do Estado, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, traz-nos 5 mil e qualquer coisa euros por mês. Com este valor, como é que se consegue, intitular de lei de financiamento, chamassem outra coisa qualquer, esmola, subsidio limitado, fosse o que fosse agora, lei de financiamento”, disse.
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Freixo de Espada à Cinta defende que o Governo tem de olhar para as necessidades das corporações, sob pena de algumas terminarem por dificuldades financeiras.
“Os custos sobem exponencialmente e se as receitas são as mesmas é evidente que a certa altura as associações são estranguladas. Se a lei é muito limitativa para as associações em geral, para as associações do interior muito mais”, vincou.
Para colmatar estas necessidades, estão a sortear rifas de cinco euros. Os vencedores podem ganhar viagens, em locais onde já viveu o poeta Guerra Junqueiro, natural de Freixo, mas também produtos endógenos.
“O primeiro prémio é uma estadia de 15 dias em Angra do Heroísmo, nos Açores. O segundo prémio são 8 dias em Salamanca e o terceiro prémio é de 6 dias aqui em Freixo, na terra natal do poeta Guerra Junqueiro. Depois mais uns prémios de produtos locais, vinho, azeite. O objetivo é, digamos, honrar ou continuar a divulgação do nome do poeta”, explicou.
Para adquirir uma rifa basta contactar o presidente da associação através do email edgar_gata@hotmail.com ou contacto telefónico 961809216. As informações estão disponíveis na página do Facebook dos Bombeiros de Freixo de Espada à Cinta.
O sorteio “pré centenário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Freixo de Espada à Cinta” termina em Março do próximo ano.
Livro de Jovem Brigantino vence prémio da editora Cordel de Prata
O livro ‘A história que nunca vivi’ do Jovem brigantino Pedro Maltez venceu o prémio de ‘melhor romance’ da editora Cordel de Prata.
O livro foi premiado na 7ª Edição Gala dos Autores Cordel d’ Prata e Pedro Maltez admite que não esperava vencer ainda que seja gratificante ver o trabalho ser reconhecido.
“Não sei explicar, mas na altura não estava mesmo à espera, nem tinha preparado um discurso. Claro que foi uma felicidade enorme. Antes de mais foi um reconhecimento por todo o trabalho que eu tenho tido, às vezes temos sempre dúvidas se é bom, se é mau, e quando recebemos estes prémios ficamos sempre com a sensação de missão cumprida, que pelo menos há alguém que valorizou o nosso trabalho e é sempre bom sentirmos que o nosso trabalho não foi em vão”, disse.
Apesar de ter pouco tempo, por causa da faculdade, o jovem autor diz que já está a trabalhar, calmamente, no segundo romance.
“Eu agora tenho deixado a escrita um pouco de parte porque a faculdade não me permite ter tanto tempo assim. Mas agora já voltei a escrever outra vez. Estou a terminar o segundo romance. Mas, antes de escrever, se calhar convém ganhar informações e também ir planeando tudo melhor porque quero superar o outro livro. Então, para tentar superar este romance, este primeiro romance, e tentar fazer sempre o melhor. E é o que estou a tentar fazer”, rematou.
O romance ‘A história que nunca vivi’ do jovem autor brigantino ficou ainda em terceiro lugar nas votações online do prémio leitor da editora.