Nelas podemos destacar a profunda relação entre a arte figurativa e a experiência humana. A escultura e o desenho não são apenas representações visuais; são também veículos de emoção e expressão, que transmitem a complexidade das vivências humanas. Através da captura de posturas, gestos e expressões faciais, o artista comunica histórias e sentimentos que ressoam com a individualidade de figuras, sejam elas históricas, bíblicas ou mitológicas.
Ao longo dos séculos, e também intensamente no século XX, a temática da crucifixão ou de Cristo foi abordada pelos artistas nas suas mais diversas expressões, e José Rodrigues não se fez exceção destacando-se pela profundidade de suas obras, nomeadamente ao abordar temas que envolvem a crucifixão e a figura de Jesus Cristo.
A menção às personagens anónimas sugere uma democratização da arte, onde cada gesto e olhar pode contar uma narrativa rica e multifacetada, refletindo a diversidade das experiências cotidianas. A arte, torna-se assim um espelho da condição humana, capaz de evocar empatia e conexão através de uma representação que vai além do simples visual, mergulhando nas sutilezas da vida e nas complexidades das emoções. Essa capacidade de capturar a essência da experiência humana é o que torna a obra de José Rodrigues tão poderosa e atemporal.
A inauguração será no dia 17 de janeiro, pelas 18h00, na Estação das Artes.
Horário: Todos os dias: 11h00 às 17h00
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