A câmara já fez os projectos, que foram aprovados em Março, mas acabaram por não avançar porque o aviso do Governo não tinha dinheiro suficiente.
O investimento na escola Miguel Torga é de quase 14 milhões de euros. A directora do agrupamento, Fátima Fernandes, fala de obras profundas que há mais de uma década são reclamadas. “Vai ser uma mudança de fundo, sendo que propusemos não haver alteração do exterior em termos da traça do edifício. Salas de futuro, laboratórios mais adequados, espaços mais agradáveis e não haver infiltrações. O átrio interno, que consideramos uma mais-valia, haver uma maneira de rentabilizar mais no Inverno”, explicou.
Na escola Paulo Quintela, do agrupamento Emídio Garcia, o cenário não é muito diferente. Serão precisos 10 milhões de euros. Segundo o director do agrupamento, Carlos Fernandes, vai ser construído um novo pavilhão desportivo que também servirá a cidade, além da resolução de problemas como infiltrações. “A remodelação passa sobretudo pelo melhoramento e construção de um ginásio novo que sirva não só a comunidade estudantil. O edifício da escola Paulo Quintela apesar de ter tido obras, apresenta neste momento alguns problemas, como infiltrações, caixilharia. Também em termos de cantina”, adiantou.
Desde Abril de 2022, que foi transferida para os municípios a competência da Educação. O município de Bragança é responsável pela manutenção dos espaços e por projectos de obras. Embora ainda não haja financiamento para estes dois projectos, o autarca Paulo Xavier, acredita que em Dezembro as coisas podem mudar. “Não havia verba para os projectos, assim como para outros. Foram só contemplados alguns. Aquilo que foi dito através do BEI é que em Dezembro teremos as mesmas condições e nós estaremos na linha da frente, porque o projecto foi aprovado na altura”, esclareceu.
A requalificação dos edifícios é reivindicada há vários anos, mas aguarda-se financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência. O presidente da câmara de Bragança está convicto que as obras ainda podem começar no próximo ano.
A escola Miguel Torga tem cerca de 500 alunos do 5º ao 12º ano e a Paulo Quintela 350 dos 5º e 6º anos.
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