O Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS) revindica a desburocratização dos processos da produção em modo biológico, nomeadamente da amêndoa, que enfrenta um problema administrativo relacionado com os limites do resíduo de ácido fosfónico, mais altos do que nos demais países da União Europeia. Esta diferença contribuiu para que os agricultores transmontanos não consigam a certificação e fiquem prejudicados face aos estrangeiros.
Carlos Silva, presidente do CNCFS, sediado em Bragança, teme que muitos agricultores abandonem este modo de produção face às exigências nacionais, que favorecem a concorrência de outros países. “É necessária uma flexibilização relativamente ao limite máximo de resíduo. A legislação comunitária definiu um limite máximo de resíduo na amêndoa biológica, que é 0,001, em Portugal, e que permitia ser mais acima”, explicou Carlos Silva ao Mensageiro à margem de uma mostra nacional de frutos secos de casca rija, que teve lugar no Brigantia EcoPark, na passada quinta-feira.
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