O Grupo de Emergência e Catástrofes da Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda recebeu o Troféu Português do Voluntariado. É composto por 70 voluntários, desde psicólogos, assistentes sociais, professores, educadores sociais, preparados para actuar em caso de catástrofe. Esta distinção, atribuída pela Confederação Portuguesa do Voluntariado, é um reconhecimento de todo o trabalho. “Acima de tudo, o contentamento de cinco anos de trabalho e o reconhecimento que isso nos traz. Perceber que desde logo a aposta foi bem feita, que está a ser consolidada, que a equipa é certa e que estamos com as pessoas certas, que elas vestem a camisola”, adiantou o coordenador, Hélder Pires.
O grupo foi criado em 2019, depois de um apelo da Cáritas Portuguesa para apoiar pessoas em situação de catástrofe. Uma resposta que vem colmatar uma falha da Protecção Civil. “Quer dizer que somos únicos no país, quer dizer que é uma resposta que não existe ao nível da proteção civil. A questão da inovação, para nós, vai muito ao encontro daquilo que fomos fazendo com a questão dos psicólogos, o criar equipas de intervenção, psicólogos de intervenção em crise, com a formação junto do INEM, portanto, todo este caminho que fomos fazendo foi-se revelando de facto inovador e depois o facto de ser uma equipa só com voluntários”, explicou.
Em Setembro, esta equipa multidisciplinar actuou pela primeira vez, num incêndio em Nozedo de Baixo, concelho de Vinhais. Prestou auxílio à população.
O GEC da Cáritas Diocesana de Bragança-Miranda actua antes, durante e após uma situação de emergência e catástrofe, com o acolhimento de pessoas, disponibilização de refeições, mas também apoio psicológico, em comunicação com o INEM.
Os voluntários têm formação na área das zonas de concentração, suporte básico de vida e suporte avançado.
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