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(Henrique Martins)
COLABORADORES LITERÁRIOS
sexta-feira, 3 de janeiro de 2025
🥾🌿 𝐌𝐢𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞𝐥𝐚 𝐫𝐞𝐟𝐨𝐫𝐜̧𝐚 𝐨𝐟𝐞𝐫𝐭𝐚 𝐭𝐮𝐫𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐫𝐞̂𝐬 𝐧𝐨𝐯𝐨𝐬 𝐜𝐚𝐦𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐝𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞𝐬.
O investimento, no valor de cerca de 50 mil euros, surge no âmbito da aprovação de uma candidatura ao Programa de Desenvolvimento Rural 2020 submetida pela União de Freguesias de Barcel, Marmelos e Valverde da Gestosa. Os trabalhos estão a cargo da empresa mirandelense Portugal NTN.
Para além dos seis caminhos pedestres já existentes, estão em fase de implementação três novos trilhos no concelho de Mirandela, nomeadamente o PR7 MDL - Trilho da Fraga do Diabo, o PR8 MDL - Trilho de Vale do Conde e o PR9 MDL - Trilho das Oliveiras e Amendoeiras em Flor.
A atual rede de percursos pedestres, homologados pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP), abrange 48,4 km, sendo que com os três novos trilhos serão adicionados mais 39,8 km de aventura e exploração. O território mirandelense passará a dispor de um total de cerca de 80 quilómetros para a prática de pedestrianismo.
Estes trilhos, devidamente sinalizados, proporcionam a oportunidade de explorar os recursos naturais e culturais de Mirandela, pois permitem um contacto direto com a paisagem, a hospitalidade local, as tradições vivas e o património histórico da região.
O reforço da oferta de percursos pedestres não só contribui para o desenvolvimento do turismo em Mirandela, como também para a valorização e preservação do ambiente natural, estimulando o ecoturismo e a prática de atividades ao ar livre, cada vez mais procuradas por turistas que buscam experiências autênticas e em harmonia com a natureza.
Anualmente, a Câmara Municipal de Mirandela investe cerca de 100 mil euros na realização e dinamização de atividades de passeios pedestres, incluindo a manutenção de trilhos homologados, do caminho de Santiago e do Centro de Cyclin’Portugal.
🎭 𝗧𝗲𝗮𝘁𝗿𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗕𝗿𝗮𝗴𝗮𝗻𝗰̧𝗮 𝗮𝗽𝗿𝗲𝘀𝗲𝗻𝘁𝗮 𝗮 𝗽𝗿𝗼𝗴𝗿𝗮𝗺𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼𝘀 𝗽𝗿𝗶𝗺𝗲𝗶𝗿𝗼𝘀 𝗺𝗲𝘀𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝟮𝟬𝟮𝟱
Quatro meses de intensa programação cultural nas mais diversas áreas artísticas, com especial destaque para o novo ciclo de peças de teatro, agora intitulado “Aspas” e o novo Festival Interior com Voz, que conta com a atuação de dois artistas, na mesma noite.
No ano transato, o Teatro Municipal de Bragança atingiu os 25 mil espectadores, tendo sido considerada uma aposta ganha.
“Uma programação eclética e de excelência, que confirma, a par da programação dos restantes equipamentos culturais, a aposta do Município na Cultura, como pilar de desenvolvimento sustentável dos territórios”, referiu Fernanda Vaz Silva, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Bragança.
▶ Na apresentação, foi, ainda, apresentado um pequeno balanço do ano 2024, que contabilizou, entre janeiro e dezembro, 149 sessões, com 110 espetáculos, num total de 25 508 mil espectadores, o que representa uma média de 83,6% de lotação.
📲 Conheça a programação completa do TMB (janeiro > abril ‘ 25), AQUI.
Vila Chã de Braciosa: Festa do Menino deu início ao Ano Novo
No dia 1 de janeiro, a população de Vila Chã de Braciosa iniciou o novo ano com a celebração da Festa do Menino e o ritual da Velha, uma das tradicionais festas de solstício de inverno do concelho de Miranda do Douro.
Sobre o problema do despovoamento que assola as aldeias, Nuno Rodrigues, admitiu que é um desafio para a maioria dos concelhos do interior do país e que a solução passa por criar condições para a fixação dos jovens.
Vimioso: Cantar dos Reis com a visita do Bispo
De acordo com o município de Vimioso, após três anos de interregno, Vimioso prepara-se para celebrar de novo a tradição do Cantar dos Reis, num evento em que vão participar grupos vindos das freguesias do concelho e o rancho folclórico e etnográfico de Vimioso.
Em Vimioso, o Cantar dos Reis começa às 14h00 com a celebração da Missa Dominical, presidida pelo bispo de Bragança-Miranda, Dom Nuno Almeida. O bispo diocesano vai iniciar neste mês de janeiro a visita pastoral ao arciprestado de Miranda e mais concretamente à Unidade Pastoral de Nossa Senhora da Visitação, em Vimioso.
Depois da missa, os grupos culturais das freguesias de Vimioso vão apresentar as suas interpretações dos cantares dos Reis, com músicas como: “Eu hei de ir ao presépio”, “Vimos Cantar os Reis”, “Janeiras”, “Ó meu Menino Jesus”, entre outros temas.
Este ano, o Cantar dos Reis, em Vimioso tem ainda como motivos de interesse o concerto dos Zingarus e a tradicional Partilha de Reis.
Na partilha de Reis, o município de Vimioso oferece um lanche aos participantes e cada grupo partilha também o que de melhor tem na sua freguesia, como o fumeiro, pão, licores, doçaria tradicional, frutos secos, entre outros produtos.
O Cantar dos Reis é uma iniciativa conjunta do município de Vimioso e da Unidade Pastoral de Nossa Senhora da Visitação, que conta com a participação das freguesias do concelho.
No distrito só Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Vinhais devolvem aos munícipes a totalidade de participação variável (5%) no IRS
Por iniciativa própria, alguns municípios decidem abdicar dessa receita na totalidade. Outros apenas em parte.
Ora, no distrito de Bragança, cinco dos doze municípios não devolvem qualquer percentagem aos munícipes. Acontece em Alfândega da Fé, Bragança, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vimioso.
No sentido inverso, três câmaras devolvem a totalidade dos 5% aos seus munícipes: Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Vinhais.
Os restantes quatro Municípios devolvem percentagens intermédias: Macedo de Cavaleiros devolve 4%. Mirandela devolve 3%. Enquanto, Miranda do Douro e Mogadouro devolvem metade, ou seja, 2,5%.
Para os contribuintes, este é um processo muito simples, já que não têm de fazer nada para aceder ao Benefício Municipal. Basta que entreguem a sua declaração de IRS dentro dos prazos estipulados por lei e tenham morada fiscal num dos municípios que concedem um desconto no IRS aos seus habitantes.
Estas taxas de participação variável no IRS 2025 só se aplicam ao IRS a entregar em 2026.
Foram aprovados 3706 projetos no âmbito do PRR no distrito de Bragança, com um valor de 160 milhões de euros
Segundo os dados disponíveis no site oficial do PRR, relativos ao último relatório de monitorização de 2024, o distrito de Bragança teve a aprovação de 3706 projetos distribuídos por 13 componentes, com um valor total de 160 milhões e 670 mil euros.
O concelho de Bragança é responsável por perto de metade desse valor, 76 milhões de euros, fruto dos 1269 projetos aprovados no âmbito do PRR. Segue-se, Vinhais com um total de 36 milhões de euros, apesar de ser o concelho do distrito de Bragança que viu ser aprovado o menor número de projetos: 77.
O terceiro valor mais alto do distrito, vai para o concelho de Mirandela com um total de 17,3 milhões de euros, para distribuir pelos 631 projetos aprovados.
Segue-se, Alfândega da Fé que até final de 2024 viu serem aprovados 289 projetos com um valor global de 7,3 milhões de euros, praticamente o mesmo de Macedo de Cavaleiros que teve a aprovação de 465 projetos candidatados ao PRR.
A meio da tabela, está Mogadouro que teve a aprovação de 272 projetos, no valor de 4 milhões de euros.
O sétimo concelho é o de Torre de Moncorvo com um valor total de 3 milhões de euros, distribuídos pelos 125 projetos aprovados. Segue-se Miranda do Douro, com 2,6 milhões de euros resultantes de 154 projetos. Carrazeda de Ansiães viu ser aprovados 82 projetos com um valor total de 2 milhões de euros.
Nos três últimos lugares, aparecem os concelhos de Vimioso, com 169 projetos aprovados no valor de 1 milhão e 900 mil euros. Freixo de Espada à Cinta com 1 milhão e 800 mil euros, fruto de 83 projetos aprovados e finalmente Vila Flor com um total de 89 projetos no valor de 1 milhão de euros.
Ainda segundo os dados disponíveis o site oficial do PRR, mais de metade dos projetos aprovados – 2034 – cerca de 55%, foram para a área das qualificações e competências, com um montante global de 29 milhões de euros. Segue-se a área da eficiência energética em edifícios, com um total de 1334 projetos no valor de 2,5 milhões de euros.
No entanto, a maior fatia de verbas está alocada apenas a dois projetos para infraestruturas que representam mais de 55 milhões de euros e para o setor da habitação com um total de 25 milhões de euros, repartidos por 61 projetos aprovados.
As restantes componentes abrangidas pelos projetos aprovados no âmbito do PRR para o distrito de Bragança são as respostas sociais, com 122 projetos, com um total de 10 milhões de euros. Empresas 4.0 com 57 projetos e 7,5 milhões de euros. Serviço Nacional de Saúde com 24 projetos, com um valor total de 5 milhões de euros.
Na área do investimento e inovação, houve 23 projetos aprovados no valor de 17 milhões. 18 projetos na área da descarbonização industrial com um total de 2 milhões de euros.
16 projetos na área florestal com 2 milhões de euros. 9 projetos aprovados para a cultura com 3,2 milhões de euros. 4 projetos na componente da administração pública digital com um valor de 382 mil euros e finalmente 2 projetos para a área da bioeconomia com um valor total de 1 milhão de euros.
O Plano de Recuperação e Resiliência é um programa de aplicação nacional, com um período de execução até 2026, que visa implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia, reforçando o objetivo de convergência com a Europa, ao longo da próxima década.
Está dividido em três grandes dimensões de ação: Resiliência; Transição Climática e Transição Digital, que se dividem, atualmente, em 21 componentes.
Mascaradas solsticiais ganham identidade e orgulho nas regiões Norte e Centro do país
“Há um ressurgimento do orgulho pela identidade cultural”, explicou o investigador Roberto Afonso, colecionador de máscaras populares e solsticiais. “Possivelmente, isso acontece em tempos de crise e, nos últimos anos, na atual conjuntura, levou a que as pessoas se apegassem às suas tradições, àquilo com que realmente as identificam e é seu. Estas tradições são tão nossas e da nossa terra, que podem ter ajudado neste reencontro”.
Segundo o investigador, as festas do solstício quase desapareceram com a emigração e a Guerra Colonial, e com ações posteriores, de alguns setores da sociedade, que procuraram impor ou seguir hábitos mais sofisticados, tidos como “de maior nível”.
“Esta tipo de manifestação cultural era considerada por alguns intelectuais como provincianas e para contrariar esta corrente, as populações meteram mãos à obra e fizeram ressurgir estas iniciativas e manter o seu orgulho neste legado que foi passando ao longo de gerações”, vincou Roberto Afonso.
As gerações mais novas são as responsáveis por este regresso das mascaradas portuguesas, “porque são elementos distintivos do país, onde o Nordeste Transmontano se destaca”, disse.
Das 45 mascaradas que atualmente se realizam em Portugal, 36 decorrem nos distritos de Bragança, onde o concelho do Mogadouro conta seis rituais, seguindo-se Bragança, Miranda do Douro, Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Vinhais, Torre de Moncorvo, Mirandela e Alfândega da Fé.
De acordo com o investigador Roberto Afonso, as mascaradas portuguesas de inverno têm o seu arranque no dia 31 de outubro, na povoação de Cidões, Vinhais, com a Festa da Cabra e do Canhoto.
Seguem-se, em dezembro, a partir do dia 13, dia de Santa Luzia, as festas do Velho e da Galdrapa, em São Pedro da Silva (Miranda do Douro), prosseguindo depois, durante o ciclo dos 12 dias entre o Natal e a Epifania, as festas nos concelhos de Bragança (Aveleda, Grijó, Parada, Pinela, Rebordãos e Varge), Macedo de Cavaleiros (Arcas), Miranda do Douro (Constantim e Vila Chã de Braciosa), Mirandela (Torre de Dona Chama), Mogadouro (Bemposta, Bruçó, Tó, Vale de Porco, Valverde e Vilarinho dos Galegos) e Vinhais (Ousilhão, Rebordelo, Travanca e Vale das Fontes).
Neste período, de 26 de dezembro a 6 de janeiro, o período do solstício em que as máscaras assumem maior protagonismo, a maior parte das manifestações - sem sacrifício de outras evocações - é dedicada a Santo Estêvão, primeiro mártir do cristianismo, dito padroeiro dos rapazes.
Os festejos com mascarados prosseguem depois durante o Carnaval, em diversas localidades do país, sendo alguns mais mediatizados e turistificados, como é o caso do Entrudo Chocalheiro de Podence, em Macedo de Cavaleiros, reconhecido Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2019, e que já constitui um dos principais cartazes turísticos da região.
Outras manifestações, apesar da sua escala mais local, distinguem-se também pelas tradicionais máscaras, transgressoras e indiferenciadas entre si, e pelos trajes usados nos seus rituais.
“Sem tecer quaisquer considerações relativamente aos carnavais urbanos que assumiram já uma massiva dimensão comercial e mediática - Loulé, Madeira, Sesimbra, Torres Vedras, Ovar, Funchal, entre outros -, merecem especial menção algumas manifestações que vão acontecendo espontaneamente em diversas localidades e que mantêm traços de ancestralidade e genuinidade”, prosseguiu Roberto Afonso.
O investigador dá como exemplo os entrudos de Castro Laboreiro (Melgaço, Viana do Castelo, protagonizado por Farrangalheiros, mulheres que tapam a cara com rendas e usam um ‘garruço’ em forma de cone e tiras de papel coloridas), das Aldeias de Xisto (Góis, Coimbra), de Ílhavo (Aveiro), de Lagoa de Mira (Coimbra), de Lazarim (Lamego), o Entrudo Lagarteiro de Vilar de Amargo (Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda), e os entrudos de Sambade (Alfândega da Fé), de Lagarelhos (Vinhais), de Vila Boa (Vinhais), de Vinhais, de Cardanha (Moncorvo) e de Santulhão (Vimioso).
As festividades deste período do ciclo de inverno culminam na quarta-feira de Cinzas, primeiro dia da Quaresma, dia em que a Morte e os Diabos saem à rua em Bragança, Edrosa (Vinhais) e Vinhais.
Fora do Solstício de Inverno acontece, atualmente, uma única festa com mascarados em Portugal, a 24 de junho, Dia de São João, na localidade de Sobrado (Valongo, Porto), designada de Bugiada e Mouriscada.
O investigador Antero Neto, responsável pelo ressurgimento de várias destas tradições no Planalto Mirandês, é da opinião de que há muitas destas mascaradas não será possível recuperar, alertando para o cuidado de não se cair em tentações de inventar.
“Não se pode cair na tentação ridícula de inventar, porque são [tradições] genuínas”, disse à Lusa o autor de diversas obras nos domínios histórico, antropológico e etnográfico do planalto mirandês. “A recuperação deste tipo de iniciativas tem de ser verdadeiramente documentada. Sou crítico destas atitudes que estão ser tomadas por algumas coletividades que apresentam este tipo de tradições adulteradas e não estudadas”, frisou o autor de “As Festas de Inverno e os Mascarados de Valverde”.
Para Antero Neto, a tradição oral das populações é o verdadeiro legado para a recuperação destas tradições milenares.
António Pinelo Tiza, membro da Academia da Máscara Ibérica, disse à Lusa haver igualmente um trabalho na região de fronteira para preservar estes ritos ancestrais ligados às máscaras solsticiais.
“As ‘mascadas’ na Península Ibérica estão vivas e reúnem à sua volta muitas pessoas, desde investigadores a grupos de mascarados, estando mesmo em curso um processo de reconhecimento a nível mundial destas tradições”, enfatizou.
Em Mogadouro, está patente, até ao próximo dia 23 de fevereiro, a exposição itinerante “Máscaras Rituais de Portugal - Coleção de Roberto Afonso”, ordenada cronologicamente, que estabelece um roteiro das mascaradas em Portugal.
Torre de Moncorvo é o município com a taxa de IMI mais alta do distrito de Bragança
Os proprietários de habitações no concelho de Torre de Moncorvo são os que vão pagar o IMI mais caro do distrito de Bragança, em 2025. É a consequência da aplicação da taxa máxima, 0,45%, aprovada pelo executivo e Assembleia Municipal daquele concelho. Alfândega da Fé vem a seguir com uma taxa de 0.38%. Nos restantes 10 concelhos do distrito, vai praticar-se a taxa mínima de IMI, ou seja, 0,3%.
10 dos 12 Municípios do distrito aplicam a dedução fixa por agregado, o que só não acontece nos concelhos de Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta,
Os municípios, por deliberação das Assembleias Municipais, definem a taxa aplicável aos prédios urbanos que varia entre uma taxa mínima de 0,30 % e um limite máximo de 0,45 %.
Depois de aprovados os orçamentos, para 2025, os Municípios deram a conhecer à Autoridade Tributária quais as taxas de IMI que vão aplicar.
Em dez concelhos do distrito de Bragança, será aplicada a taxa mínima de 0,30%, sendo as exceções, os concelhos de Torre de Moncorvo e Alfândega da Fé.
Em Torre de Moncorvo, será mesmo aplicada a taxa máxima de 0,45%, quando em 2024, aquele Município tinha a taxa mínima. Já Alfândega da Fé, aplica uma taxa intermédia de 0,38%.
Dando um exemplo prático, uma habitação com um valor patrimonial de 100 mil euros, os proprietários que tenham imóveis nos concelhos de Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais vão pagar de IMI 300 euros, enquanto os proprietários de casas em Torre de Moncorvo vão pagar 480 euros, ou seja, mais 180 euros que nos restantes concelhos do distrito. Já os proprietários de casas em Alfândega da Fé vão pagar 380 euros.
Já quanto à dedução fixa por agregado, que abrange quem ainda tenha filhos a cargo, só os concelhos de Alfândega da Fé e Freixo de Espada à Cinta é que não vão aplicar.
Nos restantes dez concelhos, quem tiver um dependente a cargo o valor do IMI terá uma redução de 30 euros. Dois dependentes a cargo, significa uma redução de 70 euros, e quem tenha 3 ou mais filhos a cargo, vai diminuir o valor total a pagar em 140 euros.
A primeira prestação do IMI tem de ser paga durante o mês de maio, sendo este o único pagamento se o valor do imposto for inferior a 100 euros. Ultrapassado este montante, o imposto pode ser dividido em duas prestações - em maio e novembro - se o valor for entre 100 e 500 euros - ou então em três prestações – em maio, agosto e novembro – se o valor a pagar for superior a 500 euros.
A cada ano, todos os municípios têm direito a uma participação variável até 5% no IRS dos seus munícipes, de acordo com o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais.
Por iniciativa própria, alguns municípios decidem abdicar dessa receita na totalidade. Outros apenas em parte.
Ora, no distrito de Bragança, cinco dos doze municípios não devolvem qualquer percentagem aos munícipes. Acontece em Alfândega da Fé, Bragança, Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo e Vimioso.
No sentido inverso, três câmaras devolvem a totalidade dos 5% aos seus munícipes: Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Vinhais.
Os restantes quatro Municípios devolvem percentagens intermédias: Macedo de Cavaleiros devolve 4%. Mirandela devolve 3%. Enquanto, Miranda do Douro e Mogadouro devolvem metade, ou seja, 2,5%.
Para os contribuintes, este é um processo muito simples, já que não têm de fazer nada para aceder ao Benefício Municipal. Basta que entreguem a sua declaração de IRS dentro dos prazos estipulados por lei e tenham morada fiscal num dos municípios que concedem um desconto no IRS aos seus habitantes.
Estas taxas de participação variável no IRS 2025 só se aplicam ao IRS a entregar em 2026.
Miranda do Douro: Concerto de Ano Novo na Concatedral
No repertório do concerto, agendado para as 21h00, os jovens instrumentistas vão interpretar músicas clássicas do período barroco (1600 até 1750) e outros temas que vão até ao século XX.
Com percursos na guitarra e no violino, estes dois artistas iniciaram a sua formação musical no Conservatório de Música da Jobra, em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro.
“Unidos por uma ligação de amizade e música que atravessou fronteiras e projetos, regressam agora a palco para nos presentear com um espetáculo inesquecível, que une a experiência de anos de carreira ao mesmo entusiasmo dos seus primeiros passos musicais”, informa o município de Miranda do Douro.
A entrada para o concerto é gratuita.
Nascido em Aveiro, Dinis Meirinhos compôs aos 18 anos, o seu primeiro concerto de guitarra. Seguiram-se obras para guitarra solo e ensemble - muitas das quais têm as suas raízes na música popular mirandesa ou em poemas de artistas portugueses. Como intérprete, toca regularmente em tournées como solista e como músico de câmara em Portugal e na Europa.
David Bento conta-se entre os violinistas portugueses mais ativos da sua geração e tem atuado regularmente em recital e a solo com orquestra. Apaixonado pela música de câmara, atua regularmente em festivais nacionais e internacionais.
Exposição de Pintura: ‘𝗥𝗘𝗧𝗥𝗢𝗦𝗣𝗘𝗖𝗧𝗜𝗩𝗔’
𝗝𝗼𝘀𝗲́ 𝗟𝘂𝗶́𝘀 𝗖𝗮𝗻𝗲𝗹𝗵𝗮, mora em Macedo de Cavaleiros onde tem o seu atelier de pintura. Começou a pintar por volta dos 10 anos. Em França e já adulto, aprofundou os seus conhecimentos de pintura após ter frequentado três anos a famosa escola de 𝗕𝗮𝗿𝗯𝗶𝘇𝗼𝗻, berço do movimento impressionista. Conheceu grandes mestres da pintura com quem conviveu.
Tem feito várias exposições individuais e também tem participado em inúmeras exposições, em 𝗜𝘁𝗮́𝗹𝗶𝗮, 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗻𝗵𝗮, 𝗗𝘂𝗯𝗮𝗶, 𝗡𝗼𝘃𝗮 𝗜𝗼𝗿𝗾𝘂𝗲, 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹 e 𝗙𝗿𝗮𝗻𝗰̧𝗮, onde obteve vários prémios.
‘𝘗𝘪𝘯𝘵𝘰 𝘴𝘰𝘣𝘳𝘦𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮 𝘢𝘲𝘶𝘪𝘭𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘦𝘫𝘰 𝘢 𝘮𝘦𝘶 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰.’ – 𝗝. 𝗟. 𝗖𝗮𝗻𝗲𝗹𝗵𝗮
𝗦𝗶𝗻𝗼𝗽𝘀𝗲 𝗱𝗮 𝗘𝘅𝗽𝗼𝘀𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗣𝗶𝗻𝘁𝘂𝗿𝗮: ‘𝗥𝗘𝗧𝗥𝗢𝗦𝗣𝗘𝗖𝗧𝗜𝗩𝗔’
Esta exposição convida o público a explorar o contraste e a harmonia, as técnicas do pastel e do óleo, revelando desde as primeiras experiências até obras mais maduras e ousadas. Cada obra reflete momentos de inspiração, memórias capturadas e o compromisso com a beleza da expressão artística.
Teatro de Bragança ultrapassa os 25 mil espectadores em 2024 e lança novidades para 2025
Mais de 25 mil expectadores passaram pelo Teatro Municipal de Bragança em 2024. O número mais alto de sempre. A taxa de ocupação de sala foi superior a 83%, adianta o diretor do espaço, João Cristiano Cunha.
“Superou todas as expetativas, a nossa média era de 18 mil espectadores e chegámos aos 25.508 e, portanto, é um orgulho enorme para o teatro porque estamos no caminho da excelência. Fizemos 149 sessões com 110 espetáculos, a taxa de ocupação de sala é de 83,6% e, portanto, todos os indicadores nos revelam que, de facto, o caminho do Teatro Municipal de Bragança, depois de 20 anos, está consolidado e que Bragança responde de forma muito positiva à programação”, vincou.
Os números foram avançados na apresentação da programação do teatro nestes primeiros quatro meses do ano. A grande novidade será o Festival Interior Com Voz. A ideia é fazer dois espetáculos numa só noite.
“A ideia é trazermos ao palco do Teatro Municipal de Bragança um artista emergente e um artista consagrado na mesma noite para dois espetáculos distintos, um às 20h30, outro às 21h45. Em fevereiro teremos a Milhanas e o Camané, depois a Orquestra Bamba Social e o Tiago Nacarato e em abril traremos a Rita Red Shoes e o Tiago Bettencour”, explicou.
Destaque ainda para o “Aspas”- Ciclo de Teatro, que decorre em Março e Abril. Surge depois do fim do Festival Vinte e Sete, que acontecia em parceria com o Teatro de Vila Real. O ciclo de teatro é composto por 10 espetáculos a decorrerem ao longo dos meses de março e abril, “muitos dos quais de serviço educativo”.
Haverá também, este mês, dia 11, um espetáculo de música para bebés, feito com instrumentos elaborados com materiais recicláveis. A entrada é grátis. Os restantes espetáculos têm custos “acessíveis”, a grande maioria a 6 euros.
Estes preços são possíveis devido ao apoio anual da câmara de Bragança, de 300 mil euros. A vice-presidente, Fernanda Silva, salienta que se trata de um investimento.
“Faz toda a diferença e faz aqui uma coisa muito importante para nós, que é esta integração também com a parte da educação e com a parte social também. E isto confirma aquilo que é a nossa estratégia também para estas três dimensões. Nós só conseguimos desenvolver sustentavelmente um território se conseguirmos unir estas três áreas, a cultura, a educação e a área social. E claro está que depois tem reflexo também na parte da economia, também na parte do turismo”, vincou
Já para este sábado, às 21 horas, está marcada a Gala de ópera: grande concerto de Ano Novo, no Teatro Municipal de Bragança.
National Geographic Portugal considerou a Aveleda a “Aldeia do Mês”
Não se sabe como tudo começou, mas a tradição é cumprida pelos rapazes solteiros da aldeia, que se vestem de caretos no dia de Natal. “É uma festa em que apenas participam os rapazes solteiros. Eles vestem-se de caretos no dia 25 de dezembro e após a missa juntam o povo e recitam as comédias. Depois, no dia seguinte, estes rapazes convidam as raparigas para um jantar e assim a festa abre-se um pouco mais do que aos rapazes apenas”, explicou o presidente da União das Freguesias de Aveleda e Rio de Onor, Mário Gomes.
Com a desertificação das aldeias e o envelhecimento da população, a continuidade da tradição pode estar em causa. Para que não morra, equaciona-se envolver também os homens casados.
“Os rapazes solteiros são cada vez menos. A maior parte junta-se apenas para este evento, até porque há proximidade da família, visitar familiares, então juntam-se mais nestas alturas festivas. Mas sim, estará em causa a continuidade destas festas do solstício de inverno. Na minha opinião o caminho será incluir os homens casados”, rematou.
A “Festa dos Rapazes”, em Aleveda, começa no dia de Natal e prolonga-se até 26 de dezembro, dia de Santo Estêvão. Os rapazes solteiros reúnem os habitantes da aldeia para fazer críticas sociais, chamadas “comédias”. Depois, os caretos andam à solta pela aldeia, acompanhados de gaiteiros.
É o ponto de partida para o início das festas do solstício de Inverno.
Portagens no Interior já não se pagam: medida é vista com bons olhos em Bragança
Desde ontem que entrou em vigor a lei proposta pelo PS aprovado na Assembleia da República para a abolição das portagens electrónicas no Interior.
Em Bragança, os utilizadores, não podiam estar mais de acordo com a medida. “Fiquei contente, porque passo lá várias vezes e assim já não pago”, disse Jacinta Borges.
Lourenço Nogueiro partilha da mesma opinião. “É óbvio que concordo, porque a tributação sobre o cidadão é tão grande, até já estamos a pagar tanto de portagens, que é justo que as ex SCUTS deixem de ser tributadas”, vincou.
O fim das portagens vai permitir poupar alguns euros nas carteiras dos portugueses. De Bragança ao Porto é possível poupar cerca de 1,5 euros. Se para alguns não faz grande diferença, para outros é uma grande ajuda. “Para a minha filha, que vai a vem todos os fins-de-semana, porque trabalha em Braga, dá muito jeito”, contou Jacinta Borges.
Além da A4, também se deixou de pagar portagens na A13, na A22, na A23, na A24, na A25 e na A28. A medida entrou em vigor ontem.
🎺 𝐁𝐚𝐧𝐝𝐚 𝟏.º 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐢𝐨 𝐢𝐧𝐚𝐮𝐠𝐮𝐫𝐚 𝐀𝐧𝐨 𝐍𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐜𝐨𝐧𝐜𝐞𝐫𝐭𝐨 𝐝𝐢𝐫𝐢𝐠𝐢𝐝𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐑𝐢𝐜𝐚𝐫𝐝𝐨 𝐉𝐚𝐧𝐮𝐚́𝐫𝐢𝐨
As celebrações de ano novo estendem-se ao dia 04 de janeiro, pelas 21h30, no Grande Auditório do CCM, com o Concerto de Ano Novo da Banda 1.º de Maio de Mirandela, um espetáculo cheio de emoção, dirigido pelo maestro Ricardo Januário.
Data: 04 de Janeiro de 2025
Hora: 21h30
Preço dos Bilhetes: 5€
Bilhetes à venda AQUI ou na bilheteira do Centro Cultural de Mirandela
Horário da Bilheteira do CCM: dias úteis da 14h00 às 17h00 ou no dia do espetáculo a partir das 20h00
XXI Encontro de Cantares de Reis
O ciclo de festejos natalícios chega ao fim, mas não sem antes celebrarmos juntos uma das mais belas tradições portuguesas!
O Encontro de Cantares de Reis reúne associações e freguesias, num espírito de união e alegria, para manter viva a tradição dos cantares ligados ao nascimento de Jesus Cristo e ao desejo de um ano novo cheio de felicidade.
Venha fazer parte deste momento especial. Juntos, celebramos a cultura e a tradição.
Entrada gratuita.
Palombar instala 14 ninhos artificiais para preservação de abutre-preto
Actualmente, a colónia transfronteiriça desta ave conta com 22 ninhos artificiais, ocupados por oito casais nidificantes, sendo cinco em Portugal e três em Espanha.
O presidente da Associação, José Pereira, conta que os novos ninhos foram colocados em Novembro com o apoio do Grupo de Intervenção em Altura dos Agentes Florestais da Comunidade de Madrid. “Apesar de o abutre-preto fazer o ninho em árvores, no Sul de Portugal, nas azinheiras, sobreiros, pinheiros, aqui no Douro temos esta particularidade de ser nas arribas, o que torna estes trabalhos mais exigentes e dificultados, pelo que recorremos a estes especialistas em trabalho em altura para garantir toda a segurança necessária para a instalação destes ninhos”, explicou.
O objectivo desta acção é garantir a segurança dos ninhos e aumentar os locais de nidificação para fixar esta ave de rapina no território.
Grande parte dos ninhos estão localizados no concelho de Freixo de Espada à Cinta entre Mazouco e Bruçó, uma vez que este foi o local que os primeiros casais reprodutores colonizaram. “Sendo uma espécie que é particularmente colonial, como os primeiros assentaram naquela zona, é natural que a expansão desta colónia seja em volta dos primeiros ninhos. Aquilo que estudamos é poder ir expandido, colocando estes ninhos artificiais em áreas um pouco mais longe, no sentido de aumentar a área de ocupação da colónia”, disse.
Segundo José Pereira, o abutre negro é uma espécie em perigo de extinção que tem um papel “fundamental” no ecossistema e garante que a sua preservação pode ser benéfica para os agricultores.
A colónia transfronteiriça de abutre-preto do Douro Internacional conta com 14 novos ninhos artificiais, que se juntam aos oito já instalados, somando um total de 22.
👑 𝐁𝐚𝐦𝐨𝐬 𝐚 𝐜𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐥𝐬 𝐑𝐞𝐢𝐬” - 𝐄𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐧𝐭𝐚𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐢𝐬
✍ As inscrições são gratuitas mas obrigatórias e podem ser entregues até ao próximo dia 8 de janeiro:
▪ através do email cultura@cm-mdouro.pt
𝗦𝗮𝗿𝗮𝘂 𝗱𝗼𝘀 𝗥𝗲𝗶𝘀 - 𝟭𝟮 𝗱𝗲 𝗷𝗮𝗻𝗲𝗶𝗿𝗼, à𝘀 𝟭𝟱𝗵𝟯𝟬, 𝗻𝗼 𝗔𝘂𝗱𝗶𝘁ó𝗿𝗶𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶𝗽𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗙𝗿𝗲𝗶𝘅𝗼 𝗱𝗲 𝗘𝘀𝗽𝗮𝗱𝗮 à 𝗖𝗶𝗻𝘁𝗮
Esta iniciativa cultural realiza-se pelo 3o ano consecutivo, é protagonizada pelas/os alunas/os da Universidade Sénior, contará com a participação especial dos alunos dos 3o e 4o anos das AEC do AE Guerra Junqueiro e é garantida muita animação, música e teatro.
Junte-se a nós e venha comemorar a alegria dos Reis!
quarta-feira, 1 de janeiro de 2025
Rota das Casulas e do Butelo de 10 a 12 de Janeiro - Macedo de Cavaleiros
Ponha à prova a sabedoria popular, e visite o nosso território.
" Rota das Casulas e do Butelo "
O butelo é um dos melhores exemplos da forma como as nossas gentes aproveitam o porco. Este enchido é feito a partir da bexiga ou do bucho e recheado com pequenos pedaços de costelinhas, ainda com alguma carne agarrada. Tradicionalmente é acompanhado pelas casulas.
Marque na sua agenda e delicie-se com este prato que comprova a autenticidade gastronómica do nosso território.
Os Restaurantes aderentes vão ser divulgados brevemente.
De 10 a 12 deste mês esperamos por si.