Acaba de ser implementado em Vila Flor o projeto Radar Social. Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o objetivo é referenciar as pessoas que vivem em situação de pobreza ou exclusão social, mas também as que têm problemas habitacionais, ou outros que possam ser resolvidos pela câmara ou Estado central.
O autarca de Vila Flor, Pedro Lima, assume que, muitas vezes, as pessoas não procuram ajuda porque desconhecem as respostas ou não sabem como as procurar e, por isso, este é um projeto importante, que foi inserido na recente Unidade Orgânica de Envelhecimento Ativo do município. “Estamos a coordenar todos estes instrumentos de intervenção social dentro dessa unidade orgânica para conseguir dar a melhor resposta possível. Aquilo que se identifica, muitas vezes, é que as pessoas têm uma necessidade mas não sabem como supri-la, a quem recorrer. Muitas vezes o que não existe é essa capacidade de encaminhar, de dirigir o problema à solução”.
Os presidentes das juntas de freguesia também estão associados ao Radar Social, já que são os que mais próximos estão das pessoas mais isoladas e envelhecidas. “Incluímos as juntas de freguesia, porque os presidentes são os mais próximos dos munícipes e conhecem bem as necessidades que as populações têm”.
O projeto resulta de uma candidatura do município ao Plano de Recuperação Resiliência. A equipa é constituída por duas técnicas.
A equipa do Radar Social é composta por duas técnicas superiores: uma socióloga e uma assistente social.
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