Entre 2019 e 2023, passaram de 120 para pouco mais de 140 empresas a exportar, mas verificou-se um decréscimo 800 milhões de euros de faturação por ano, para 700 milhões.
Os números foram avançados pelo presidente da AICEP- Agência para o Investimento e Comércio Externo em Portugal, ontem, em Bragança.
Ricardo Arroja salientou que o objetivo é incentivar à internacionalização. “Fazer florescer na região empresas com vocação internacional, porque mais importante do que identificar as empresas que já exportam, é identificar as empresas que têm a ambição e a capacidade de um dia o fazer”, vincou.
A AICEP está a percorrer o país para dar a conhecer o trabalho que desenvolve no apoio às empresas no processo de internacionalização. Ricardo Arroja destacou as áreas empresariais nas quais se deve apostar na região, como no setor alimentar, da fruticultura, no setor das peles e no setor da indústria automóvel.
Espanha surge logo na cabeça dos empresários quando o assunto é exportar. Joana Neves, delegada da AICEP em Madrid, explicou que o primeiro passo é conhecer muito bem o mercado e depois é preciso adaptar o método de comunicação. “Do ponto de vista comunicacional e até de interação com os clientes espanhóis é essencial que o produto possa ser oferecido ao mercado com os valores espanhóis, portanto, a espanholização da comunicação e da abordagem comunicação e promocional são essenciais para conseguir que o produto seja bem aceite nas regiões espanholas”, disse.
A AICEP esteve ontem reunida com várias empresas da região. Mostrou o índice de competitividade nas diferentes regiões espanholas, deu conselhos e premiou ainda três empresas, a Padaria Pão de Gimonde, a Quinta da Terrincha e o Hotel São Lázaro.
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