Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Tribunal de Contas recusa visto para financiar regresso do avião à região

 O Tribunal de Contas recusou o visto para financiar a ligação aérea Bragança-Vila Real- Viseu-Cascais-Portimão. Em causa está a data do início do contrato da concessão


A região está sem avião desde o final de Setembro. Aguardava-se assim o resultado do concurso público, aberto em abril, entre o Governo e a companhia aérea Sevenair, que opera a rota desde 2009.

O contrato foi assinado apenas no passado dia 19 de dezembro e pedido a autorização ao Tribunal de Contas para libertar a verba para financiar a ligação aérea durante quatro anos.

No entanto, o Tribunal de Contas entendeu haver “irregularidades detetadas em datas mencionadas no documento”.  "Em relação especificamente à data de início da concessão, não está correta, dado que tem a data de 1 de outubro de 2024, coisa que já passou", esclareceu Sérgio Leal, da Sevenair, acrescentando que será feita uma "adenda" ao contrato, embora admita que não sabe quando é que isso será feito. 

Segundo a Sevenair, esta situação vem atrasar o regresso do avião à região, causando constrangimentos aos utilizadores e pondo em causa a credibilidade da ligação.

Desde setembro que a empresa se viu obrigada a colocar os trabalhadores em lay-off, admitindo que será muito difícil recuperar financeiramente. "Mantemos o nosso processo de lay-off, porque não temos outro remédio. Perante a perda de faturação que tivemos a partir de 30 de setembro, tivemos de o fazer. Infelizmente, durante período alguns funcionários tiveram de procurar outras soluções para a vida deles, o que é normal. À medida que os meses vão passando e que o prejuízo vai acumulando numa empresa, por não ter trabalho e a aguentar uma estrutura à espera de uma linha, claro que este prejuízo para o compensar não vai ser fácil, vão ser anos para o conseguir recuperar", frisou. 

A situação arrasta-se desde o anterior Governo, que não abriu concurso público a tempo, o que obrigou a dois ajustes diretos, para que a ligação aérea não deixasse de ser feita. No final do segundo ajuste direto, a Sevenair deixou de operar, não só pelo fim do contrato, mas por não conseguir suportar mais os custos, uma vez que o Governo lhe devia quase 4 milhões de euros. A companhia aérea adiantou que metade deste valor já foi pago pelo atual Governo.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

Sem comentários:

Enviar um comentário