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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 2 de fevereiro de 2025

Corridas de touros nas festas da cidade de Bragança 15 de Fevereiro de 1549

No âmbito das comemorações dos 561 anos de elevação de Bragança a cidade no mês de fevereiro, o Arquivo Distrital de Bragança associa-se a esta efeméride destacando o documento no qual o Duque de Bragança escrevia à Câmara de Bragança alertando para os gastos excessivos de dinheiros públicos na realização de corridas de touros.

Transcrevemos um excerto do sagaz e singular e multifacetado Francisco Manuel Alves, mais conhecido por Abade Baçal na sua obra monumental “Memórias arqueológico-históricas do distrito de Bragança” (1909-1947), em onze volumes onde revisitamos o Tomo VIII, pág. 165.

A 15 de Fevereiro de 1549 escrevia o Duque de Bragança à Câmara desta cidade lamentando «as desordens que há» na administração dos dinheiros do município. «E o em que me parece que ha a maior [desordem] aguora hé nos touros que se correm a custa dessa cidade porque se guasta nisso muyto… Eu nam quero que se deixem de correr touros mas seja com esta ordem que a cidade nas rendas della quando se arrendarem metam tantos joguos de touros que lhe amde dar. S. tal dia tantos e tal tantos . E quando não bastassem as rendas pera em cada h~ua se meterem estes joguos de touros podesse a cidade comcertar pollos joguos delles com quem hos de /. E qua por hum joguo de touros se da mil reis ate tres cruzados».

Não deixa de ser pertinente na contemporaneidade, a atualidade do documento, no que diz respeito à gestão dos dinheiros públicos por parte das Instituições Públicas, onde se pretende uma economia transparente e saudável é o princípio que norteia para o bem comum dos cidadãos.


Fonte: Arquivo Distrital de Bragança

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