Como não pudemos apurar a quem pertenceu a pedra de armas que há em Coelhoso, concelho de Bragança, damos a seguinte notícia das pessoas mais gradas que encontramos desta povoação:
1º D. MARIANA ANTÓNIA MARGARIDA, filha do capitão Domingos da Silva e de D. Ana Maria Rodrigues, de Coelhoso.
Neta paterna de João Afonso, de Lanção, e de D. Beatriz da Silva, de Pinelo.
Neta materna de Francisco Rodrigues, natural de Vila Boa, e de D. Ana Martins, de Parada. Noviciou, em 1751, no convento de Santa Clara de Bragança.
2º D. ANA MARIA ISABEL, irmã da precedente, noviciou, no mesmo ano, no referido convento(234).
3º D. RITA ANTÓNIA VILAS BOAS, de Coelhoso, onde faleceu a 18 de Agosto de 1829, deixando por herdeira sua irmã D. Catarina de Sena Vilas Boas, que residiu em Tinhela (235).
Noutro lugar nos referiremos aos Ferreiras, de Tinhela, assim como aludiremos também a outras pessoas de certa representação de Coelhoso.
4º D. ANTÓNIA TERESA, filha de Gonçalo da Rocha Pimentel e de D.Mariana de Morais Sarmento, que residiam em Bragança.
Nasceu em 1715 em Coelhoso (acidentalmente?)
Professou, em 1734, no convento de Santa Clara de Bragança(236).
5º D. JOSEFA, que nasceu em Coelhoso e era filha de Bento Manuel Pavão Neves, capitão-mor de Algoso, e de D. Ana Machado, natural da quinta da Cabreira, filha de... Azevedo Machado Lemos, natural de Logarelhos (237).
6º JOSÉ MARIA NEVES PAVÃO, que nasceu a 5 de Agosto e recebeu ordens menores em 1773.
Era filho de João Neves Pavão, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, e de D.Maria de Morais, de Coelhoso.
Neto paterno de João Rodrigues, de Coelhoso, e de D.Maria Teixeira, de Frieira, que residiram em Coelhoso.
Neto materno de Manuel Martins, de Variz, terra de Penas Roias, e de D. Susana de Morais (ou Mariz, mas mais provável Morais), da Matela, terra de Algoso, que residiram na Junqueira.
As testemunhas inquiridas no processo de habilitação de genere do ordinando José Maria Neves dizem não estarem certas se nasceu ou não em Coelhoso, mas afirmam que ali se criou desde criança (238).
A pedra de armas de Coelhoso, a que atrás nos referimos, está gravada num bloco de granito solto, deslocado do edifício em que primitivamente foi colocada, e pertence (por herança? por compra?) à família do Padre Francisco Manuel da Rocha, natural e actualmente pároco da
mesma povoação, a quem nos referiremos no volume consagrado aos escritores.
Também é representante desta família Rocha, de Coelhoso, o general Vieira da Rocha, que já foi ministro da Guerra.
1º D. MARIANA ANTÓNIA MARGARIDA, filha do capitão Domingos da Silva e de D. Ana Maria Rodrigues, de Coelhoso.
Neta paterna de João Afonso, de Lanção, e de D. Beatriz da Silva, de Pinelo.
Neta materna de Francisco Rodrigues, natural de Vila Boa, e de D. Ana Martins, de Parada. Noviciou, em 1751, no convento de Santa Clara de Bragança.
2º D. ANA MARIA ISABEL, irmã da precedente, noviciou, no mesmo ano, no referido convento(234).
3º D. RITA ANTÓNIA VILAS BOAS, de Coelhoso, onde faleceu a 18 de Agosto de 1829, deixando por herdeira sua irmã D. Catarina de Sena Vilas Boas, que residiu em Tinhela (235).
Noutro lugar nos referiremos aos Ferreiras, de Tinhela, assim como aludiremos também a outras pessoas de certa representação de Coelhoso.
4º D. ANTÓNIA TERESA, filha de Gonçalo da Rocha Pimentel e de D.Mariana de Morais Sarmento, que residiam em Bragança.
Nasceu em 1715 em Coelhoso (acidentalmente?)
Professou, em 1734, no convento de Santa Clara de Bragança(236).
5º D. JOSEFA, que nasceu em Coelhoso e era filha de Bento Manuel Pavão Neves, capitão-mor de Algoso, e de D. Ana Machado, natural da quinta da Cabreira, filha de... Azevedo Machado Lemos, natural de Logarelhos (237).
6º JOSÉ MARIA NEVES PAVÃO, que nasceu a 5 de Agosto e recebeu ordens menores em 1773.
Era filho de João Neves Pavão, cavaleiro professo na Ordem de Cristo, e de D.Maria de Morais, de Coelhoso.
Neto paterno de João Rodrigues, de Coelhoso, e de D.Maria Teixeira, de Frieira, que residiram em Coelhoso.
Neto materno de Manuel Martins, de Variz, terra de Penas Roias, e de D. Susana de Morais (ou Mariz, mas mais provável Morais), da Matela, terra de Algoso, que residiram na Junqueira.
As testemunhas inquiridas no processo de habilitação de genere do ordinando José Maria Neves dizem não estarem certas se nasceu ou não em Coelhoso, mas afirmam que ali se criou desde criança (238).
A pedra de armas de Coelhoso, a que atrás nos referimos, está gravada num bloco de granito solto, deslocado do edifício em que primitivamente foi colocada, e pertence (por herança? por compra?) à família do Padre Francisco Manuel da Rocha, natural e actualmente pároco da
mesma povoação, a quem nos referiremos no volume consagrado aos escritores.
Também é representante desta família Rocha, de Coelhoso, o general Vieira da Rocha, que já foi ministro da Guerra.
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(234) Estão os dois processos no Museu Regional de Bragança, Freiras de Santa Clara, maços 1 e 2.
(235) Museu Regional de Bragança, Cartório Administrativo – Testamentos, livro 175, fol. 10.
(236) Museu Regional de Bragança, Freiras de Santa Clara, maços 1 e 2.
(237) Livros do registo paroquial de Coelhoso.
(238) Museu Regional de Bragança, maço Ordinandos (Junqueira). Ver 3º em Junqueira, concelho do Vimioso.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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