Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

Miranda do Douro: UHF são cabeça de cartaz do Festival Geada

 A banda UHF é o cabeça de cartaz do Festival de inverno “Geada”, que se celebra na cidade de Miranda do Douro, neste fim-de-semana de 26 a 28 de dezembro e tem outros destaques como a ronda das adegas pelo centro histórico, onde o público pode degustar produtos regionais da Terra de Miranda.


A Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM), entidade organizadora do evento, indica que esta 15.ª edição do festival, além dos UHF, contará também com as atuações de Pica&Trilha, Sebastião Antunes&Quadrilha e os Diabo a Sete.

“Desta forma aproveitamos todo o fim de semana, onde os concertos musicais decorrem à noite na tenda principal do festival na sexta-feira e no sábado. Já no domingo, a música será de improviso e todos estão convidados”, disse Nuno Coelho.

Ao longo destes 15 anos, o Festival Geada tem-se afirmado pela fusão de sonoridades que vão desde o rock, passando pelo folk e a música tradicional mirandesa, como complemento, e tem resistido a algumas alterações no campo cultural.

A diversidade linguística e musical é marca do Festival Geada, com especial foco na língua mirandesa e castelhana.

Segundo Nuno Coelho, na edição de 2024 o Festival Geada contou com cerca de dois mil participantes e este ano a grande meta é chegar aos três mil, já que a festa conta como mais um dia no seu programa de atividades face a edições anteriores.

“Este festival começou em 2007 para celebrar o aniversário de um grupo de pauliteiros da Terra de Miranda e daí para a frente houve uma conjugação de esforços para tornar o Geada numa referência nos festivais de inverno no território raiano do interior Norte, onde a presença de público espanhol é significativa”, explicou.

Das várias atividades lúdicas, musicais e culturais programadas, o responsável salienta a ronda pelas adegas do centro histórico desta cidade quinhentista, onde os visitantes podem saborear produtos regionais e descobrir adegas tradicionais, contactando com a população local enquanto provam os produtos regionais da Terra de Miranda, o que vai contribuir para a ecomomia circular desta cidade.

O lema do Festival Geada continua a ser “Bamos derretir l carambelo!” (“Vamos derreter o gelo”), que remete para o inverno rigoroso característico do Planalto Mirandês.

Pelas artérias do centro histórico da cidade, com incidência na Rua da Costanilha, haverá fogueiras para aquecer os visitantes.

Segundo Nuno Coelho, o Festival Geada está inserido nas celebrações do solstício de inverno, sendo uma manifestação cultural e social de grande relevância para Miranda do Douro e para a região transmontana.

O festival, que vai para a 15.ª edição, visa continuar a oferecer um conjunto diversificado de atividades que promovem a cultura, a língua mirandesa e as tradições locais, reforçando simultaneamente o desenvolvimento sustentável da região e a coesão social.

O Festival Geada aposta ainda numa integração e criação de parcerias com associações e instituições locais, como o grupo das Pauliteiras de Miranda do Douro, trazendo “uma nova dimensão à ARJM e, consequentemente, ao próprio festival, reforçando o compromisso de promover a cultura mirandesa de forma inclusiva e inovadora”.

Para a ARJM, é importante que o evento continue a afirmar-se como agente de coesão ao envolver toda a comunidade e os visitantes numa “experiência imersiva”, com espaços de participação ativa para todas as faixas sociais e etárias.

Sem comentários:

Enviar um comentário