terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Associação Nacional dos Guardas e Vigilantes da Natureza pede reforço do número de profissionais

Faltam guardas e vigilantes da natureza nas diversas áreas protegidas do território nacional.
A afirmação foi feita ontem por Francisco Correia, presidente da Associação Nacional dos Guardas e Vigilantes da Natureza, no XIX Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza, que termina hoje, em Mogadouro. 
Segundo o dirigente, os 223 guardas e vigilantes distribuídos pelas diversas áreas protegidas do território nacional não chegam para atender às necessidades existentes. Face a esta situação Francisco Correia pede a admissão de mais profissionais para o sector. "Uma das nossas reivindicações passa por aumentar o número de vigilantes e guardas da natureza. 
A titulo de exemplo, no Douro Internacional, a segunda maior área protegida do país, só há dois vigilantes para uma extensão de 122 quilómetros de parque natural em zona de fronteira", referiu Francisco Correia.O dirigente relembrou que há seis anos que não há admissão de vigilantes da natureza, o que dificulta a resposta na protecção ao património ambiental.
O pedido de admissão de mais profissionais foi feito à secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, que prometeu ter em conta a reivindicação. 
À margem do Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza, Célia Ramos deixou a garantia de reavaliar o estudo de impacte ambiental do parque eólico de Torre de Moncorvo, que teve parecer negativo do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). “Estamos perfeitamente abertos a conversar, sobre o ponto de vista legal e dos procedimentos, se isso for possível”, garantiu a representante do governo.
Segundo a secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza não foi só o ICNF que deu parecer negativo. "No fundo houve um parecer negativo que foi unânime, que envolveu outras entidades da administração central, como foi o caso da Comissão de Coordenação Regional do Norte. 
O PETM tinha algumas questões que não mereceram o acordo dos nossos serviços técnicos", referiu. Recordamos que o ICNF justificou o parecer negativo com “impactes negativos muito significativos” e “não minimizáveis numa área sensível”.
O assunto Parque Eólico de Torre de Moncorvo não passou em branco na visita de Célia Ramos, secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, ao Parque do Douro Internacional no XIX Encontro Nacional de Vigilantes da Natureza.

Escrito por Brigantia

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