Acho que terminei… nunca sabemos se terminamos, ou se estamos a começar de novo. Mas ontem escrevi a palavra FIM, no meu, no nosso, próximo romance. E Bragança, novamente, tão perto, com as suas grandezas e misérias, com as suas alegrias e tristezas, com os seus lutos e festas, quarta-feira de cinzas e páscoa da ressurreição.
E Bragança emerge da penumbra, duma noite sombria, dos anos sessenta à luz ténue dos medos, da emigração, dos longos invernos, do pão escasso e a PIDE sempre vigilante nas fronteiras. São várias histórias que se cruzam desde o ballet rose, às mães de Bragança, às crenças e mitos, ciúmes, feitiços, brasileiras, até que desponta, paulatinamente, a cidade de Bragança, a cidade da inteligência e do amor. E cumpriu-se abril e a liberdade. E ao lado do cretino mais hediondo, há sempre alguém de coração grande e gesto suave inventando a ternura que nos faz acreditar que a vida é um dom, é muito bonita e vale apena abraçar.
Um romance intenso, com a linguagem do amor, da casa, da rua, da igreja, do bordel, mas sobretudo do coração e de Bragança, a cidade do amor e do futuro.
Um romance de 260 páginas para ler em maio… um primeiro esboço de capa… já quase tem um título… em breve.
Fernando Calado
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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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