No contexto actual de crise que o país atravessa são muitos os habitantes desempregados que recorrem ao Instituto de Emprego e Formação profissional (IEFP) na cidade de Bragança, na esperança de serem inseridos, de alguma forma, no mercado de trabalho.
Segundo dados estatísticos do IEFP, a taxa de desempregados aumentou. Só no concelho de Bragança regista-se 17 por cento desde o primeiro semestre de 2011, registando em Janeiro do ano passado 1672 desempregados. Em Junho deste ano são 1955 as pessoas que se encontram sem trabalho, a maioria são mulheres.
Sendo o desemprego um flagelo que não se cinge só ao concelho de Bragança mas sim por todo o distrito, oito dos doze concelhos apresentaram uma subida na taxa de desempregados: Alfândega da Fé (9%), Freixo de Espada à Cinta (13%), Macedo de Cavaleiros (1%), Mirandela (4,3%), Miranda do Douro (26%), Mogadouro (21%) e Vinhais (5,3%), os restantes quatro conseguiram obter uma descida Carrazeda de Ansiães (-7%), Torre de Moncorvo (-11%), Vimioso (-4%) e Vila Flor (-0,8%).
Mulheres são as mais afectadas
Dos mais de sete milhares de desempregados no distrito, as mulheres lideram: 4130 contra 2412 do sexo masculino.
Grande parte dos cidadãos está à procura de novo emprego. A causa principal é o fim dos trabalhos não permanentes e a segunda maior causa são os despedimentos em idades compreendidas entre os 35 e os 54 anos.
Se atendermos ao nível de escolaridade, é possível observar que é entre os indivíduos que não concluíram o 1º ciclo que se regista a taxa mais baixa de desemprego. Já o maior número de desempregados regista-se entre aqueles que concluíram o 3º ciclo.
in:jornalnordeste.com
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