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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mais protestos por causa das obras da auto-estrada


A população de Quintela de Lampaças, no concelho de Bragança, está revoltada com as obras de construção da Auto-estrada Transmontana.
Diz que o traçado vai deixar os agricultores sem acesso aos terrenos.As passagens que existiam foram destruídas.  
A concessionária construiu umas novas mas mais distantes o que vai obrigar a população a percorrer maiores distâncias.“Tem que se fazer dois quilómetros para lá e outros dois para voltar. 
Nós queríamos que resolvessem o problema da melhor maneira”, refere Maria Adriana Martins. “Da maneira que está não serve a ninguém, a não ser a cabras”, afirma José Manuel Santos. Já Ana de Lourdes Veiga, que também tem oliveiras do outro lado da auto-estrada diz que “não tenho por onde passar e tenho que ir a pé a dar aquela volta toda. 
É muito longe”.O mais prejudicado é mesmo Aníbal Ferreira que tem um rebanho de 250 cabeças com o estábulo do outro lado da via rápida.Sem passagens vai ser obrigado a passar com o gado no meio da aldeia.“Eu evito passar no meio da aldeia, mas da maneira que nos deixam isto vou ter de o fazer, não tenho outra hipótese porque não vou andar dois quilómetros com as ovelhas de um lado para o outro”, afirma.
A população reclama a construção de uma passagem superior que estava prevista no projecto.José Exposto, que já enviou uma comunicação à Estradas de Portugal, diz que o assunto ficou esquecido pelos responsáveis da obra.“O que se vê é que isto não foi analisado. 
Puseram isto no papel e depois ficou esquecido e abandonado”, afirma, salientando que “fizeram algumas modificações como foi o caso do traçado para norte do cemitério, o viaduto era para ser superior e afinal fizeram inferior. 
O restante processo foi tudo abandonado”. Esta já não é a primeira vez que há queixas.Em Junho oito presidentes de junta do concelho de Bragança também protestaram por causa dos caminhos rurais e acessos a terrenos agrícolas.
Segundo o autarca de Quintela de Lampaças a passagem superior prevista já não deverá ser construída. “A Estradas de Portugal e a concessionária estiveram aqui foram feitos alguns acordos mas nada foi cumprido, não sei se deixam até à última” afirma Vítor Costa que garante que “este assunto foi debatido nessa ocasião e disseram que agora era impossível fazer a ponte porque já era tarde e custava muito dinheiro”.
Contactado pela Brigantia, o director da delegação de Bragança da Estradas de Portugal não soube esclarecer o assunto por desconhecer o caso em concreto. 
Nuno Gama garantiu, no entanto, que alguns dos problemas detectados em Junho já foram resolvidos e outros estão ainda em processo de resolução porque implica fazer alterações ao projecto e noutros casos até expropriações.
Tentámos também obter uma reacção por parte da concessionária Auto-estradas XXI mas não foi possível chegar à fala com Rodrigues de Castro.

Escrito por Brigantia

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