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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Seca afecta produtores de gado


A seca está a dificultar a vida aos produtores de gado da região. A falta de água e os pastos secos obrigam os agricultores a recorrer às reservas de Inverno para alimentarem os animais. 
É o caso de Amadeu Caetano e António Fernandes. 
Estes criadores de gado do concelho de Bragança garantem que se não chover o feno e a palha não chegam até ao final do Verão. “Muito complicado. As principais dificuldades são a comida e a água. 
Costumavam andar no pasto, agora a gente tem que lhe dar em casa. Os rolos que se recolheram já os comeram quase todos. Temos algum milho, mas também não há água para o regar”, afirma Amadeu Caetano, de Calvelhe.António Fernandes, produtor de gado nas Quintas do Vilar, na freguesia de Milhão, também se queixa da mesma situação. “Os Pastos não têm água, é preciso transportá-la em contentores. 
O milho também não cresceu, porque não há chuva. E cada vez estamos pior. Eu gasto mil litros de água por dia só para elas beberem”, afirma o agricultor. Para contornar esta situação, os produtores têm que comprar alimento para o gado. Quem vive da lavoura garante que o rendimento é cada vez menor.“Estes animais para darem algum resultado deviam-se governar a eles no terreno. 
Agora se é preciso comprar ração, é preciso levar-lhe a água e comprar palha. Todo o rendimento que eles dão não chega para os governar”, garante António Fernandes.“Este ano estou a contar ter menos rendimento por causa da seca. Ainda se colheu bastante cereal, mas se não chove as coisas vão complicar-se. E quem tem muitos animais pior”, realça Francisco Cavaleiro, de Babe.“Se tivermos que comprar comida é mais uma despesa”, lamenta Henrique Pires, de Castrelos.
O responsável da Cooperativa Agro-pecuária mirandesa reconhece as dificuldades vividas pelos agricultores, mas garante que não é possível aumentar o preço da carne.Nuno Paulo diz mesmo que esta solução seria um erro estratégico.“Com a crise que o País atravessa falar em aumento de preços da carne seria um erro estratégico. Neste momento, as coisas têm que se deixar estar. 
Os criadores têm que ser mais eficientes. Têm que ser mais contidos em investimentos que não sejam cruciais para o desenvolvimento da sua exploração. 
Mas acreditamos que vamos ultrapassar tudo isto com trabalho”, salienta Nuno Paulo.
Os criadores de gado a viverem dias difíceis devido à seca que afecta a região.

Escrito por Brigantia

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