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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Maior manifestação artística da região patente até 30 de setembro - 6ª Bienal do Douro

“Algo inédito no Douro e em todo o país”. É o que promete a 6ª Bienal Internacional de Gravura do Douro, a decorrer de 10 de agosto a 30 de setembro. Esta edição do evento, que é já a maior manifestação artística do Douro, totaliza desta vez 12 exposições e mostram um total de 650 obras da autoria de 325 artistas representantes de 63 países de todos os continentes.
Uma vez mais, pelas mãos do Núcleo de Gravura de Alijó, entidade organizadora do evento, a Bienal Internacional de Gravura do Douro tem vindo a afirmar-se no panorama cultural mundial tendo já grande reconhecimento nacional e internacional.
Esta 6ª edição destaca-se ainda pela continuidade de um objetivo antigo: expandir a Bienal por toda a região duriense e levar a arte aos seus principais espaços culturais. Neste ponto, acrescentou-se a parceria do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais em Bragança., aos já habituais locais como Vila Real (Teatro Municipal), Régua (Museu do Douro), Foz-Côa (Museu do Côa), Favaios (Museu do Pão e do Vinho), Quinta do Portal (Sabrosa) e, obviamente, Alijó (Biblioteca, Auditório, Piscinas Municipais e espaço urbano), são os outros locais que se mantêm e acolhem obras não só de grandes nomes já consagrados, como de jovens artistas em ascensão e formação.
Artistas como David de Almeida, Rafael Trelles, Fernando Santiago, Daniel Hompesch e Silvestre Pestana estarão em destaque, mas também muitos outros representantes da arte gráfica do Japão e de países do leste europeu, famosos pela mestria das suas obras, estarão representados em grande número e com grandes artistas.

Depois do tributo a Paula Rego na Bienal de 2007 e a Antoni Tàpies (recentemente falecido), o Museu do Douro, na Régua, acolhe a exposição -“Homenagem a David de Almeida”, com cerca de 30 peças deste mestre da arte contemporânea.
Segundo Nuno Canelas, diretor e curador da Bienal de Gravura, esta 6ª edição do evento tem “continuidades e inovações”. Entre as novidades, destaca o alargamento a outros municípios do país e a presença desta iniciativa no espaço virtual, nomeadamente no Second Life, onde a Bienal do Douro estará representada e pretende expandir a sua ação. A componente digital e virtual é aliás, um dos objetivos futuros deste evento. “É uma forma de projetar a arte sem que esta tenha que se subjugar às leis do mercado físico da arte”, afirmou Nuno Canelas.
Para o presidente da Câmara Municipal de Alijó, Artur Cascarejo, esta Bienal é já “uma referência artística que ultrapassa as barreiras do Douro” e a “maior manifestação cultural e artística da região”. O autarca não tem dúvidas em afirmar que este evento, nascido do voluntarismo e apesar do ceticismo de alguns, é hoje um “lufar de ar fresco do que se faz na região e no país”. Com a “convicção profunda de que não há verdadeiro desenvolvimento sem a aposta na cultura”, Artur Cascarejo reafirma a intenção da autarquia em apoiar sempre este inovador projeto.
É ainda de salientar, neste já longo trajeto da Bienal de Gravura do Douro, a constituição de um valioso património artístico de gravura, que poderá no futuro culminar com a construção de um Museu de Gravura Contemporânea, algo que será único em Portugal, “queremos que a cultura seja uma alavanca do ponto de vista social e económico para a região e queremos que o Douro seja também um destino turístico cultural”, afirmou o autarca, frisando que “esta Bienal é uma iniciativa de sentido estratégico para Alijó, para o Douro e para o país”.
No dia dez de agosto, para além da abertura oficial do evento, poderá assistir-se à atuação de um quinteto de jazz no Auditório Municipal de Alijó, mantendo também a tradição de complementar com espetáculos toda a programação da Bienal. Segue-se no dia onze a inauguração da Exposição/homenagem a David de Almeida no Museu do Douro, no dia doze em Bragança no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais a Exposição individual de Hugo Besard (Bélgica), no dia treze no Teatro de Vila Real e também o arranque de mais um workshop de Gravura não tóxica com orientação do mestre Fernando Santiago e Victor Oliver de Porto Rico e que conta com a participação de 16 artistas de 11 países. Fica por isso o convite ao país para comparecer em todas estas iniciativas culturais que se iniciam a 10 de agosto e se prolongam até 30 de setembro.

in:espigueiro.pt

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