Apresentação do livro "REFLEXÕES. Eu. Sim! Um conhecedor de mim!"

Às 16:00 horas do dia 10 de novembro de 2012, A. M. Pires Cabral deu início à sessão de apresentação do novo livro de António Pena Gil - "REFLEXÕES. Eu. Sim! Um conhecedor de mim!". Decorreu esta sessão no Grémio Literário Vila-Realense reunindo um número razoável de amigos, colegas, admiradores e familiares do autor. Pires Cabral elogiou António Pena Gil referindo a dignidade de um homem que, intensamente, vive os valores da família e, inferindo das suas palavras, o amor pelos outros, caracterizando-o resumidamente como um homem de afetos.
O livro, inserido na coleção "Prazeres Poéticos", foi editado pela "Chiado Editora", também presente neste evento através de uma sua representante que fez uma breve nota do autor e da sua obra.
Luisa Costa, professora de História na Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral, apresentou o livro, transmitindo eficazmente o pulsar de sentimentos que transbordam da sucessão de textos que o compõem. Com a leitura de alguns extratos pela apresentadora, anteviu-se a transparência artístico-literária em "REFLEXÕES. Eu. Sim! Um conhecedor de mim!".
O autor, António Pena Gil, finalizou com palavras de profundo reconhecimento refletidas no seu olhar, austero mas carregado do que é verdadeiro e caridoso - no sentido da aproximação pelos outros, da amizade e do amor, não só pelos familiares e amigos mas também pelos seus alunos. Anti social, como se afirma, António Pena Gil é, no entanto, exemplo de generosidade, demonstrando-o não só em palavras mas em gestos e ações de uma absoluta sinceridade capaz de perturbar positivamente os mais incautos. Os textos que nos deixa nesta obra, alguns despretensiosamente lidos por ele próprio nesta sessão de apresentação, mostraram à assistência, comovida, a coragem de alguém que expressa abertamente o que poucos ousam expressar. Consegue ultrapassar todos os limites e alcançar zonas do pensamento, revelando-as, que outros não se atrevem sequer tocar. Incompreendido muitas vezes, caminha feliz com a vida, com os seus, com todos, com Deus.
Diz António Pena Gil:
«Muito gostaria de fazer entrar num dos meus bolsos todos os meus familiares, também os que já partiram..., para levá-los comigo... para onde eu fosse...!»

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