O Parque ocupa uma área de mais de 85 mil hectares, mas não tem servido para nada e não está a cumprir os objectivos e anseios das populações, diz autarca de Mogadouro.
Os autarcas do Douro Internacional mostram-se insatisfeitos com o actual modelo de gestão da área protegida e pedem ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas maior atenção para a preservação do ecossistema. “Durante muitos anos foram as populações residentes que preservaram o Parque com as plantações, na limpeza da floresta, na preservação de aves e o Parque afastou-se completamente das populações, esquecendo-se que existe por causa das populações”, critica Artur Nunes, presidente da Câmara de Miranda do Douro.
Moraes Machado, presidente da Câmara de Mogadouro, vai mais longe e afirma que o Parque Natural do Douro Internacional não tem servido para nada e não está a cumprir os objectivos e anseios das populações.
“Espero que o Parque do Douro Internacional continue a ser uma zona protegida, mas, neste momento, está sem beira nem beira”, lamenta Moraes Machado.
O Parque ocupa uma área de mais de 85 mil hectares, abrange o troço fronteiriço do Rio Douro, incluindo o seu vale e superfícies planálticas confinantes, e prolonga-se para sul, através do vale do Rio Águeda.
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