O parque vai ser gerido pela Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua (ADRVT) e resulta das contrapartidas pagas pela EDP no âmbito da construção da barragem do Tua, que rondam os 70 milhões de euros.
A verba devia ser atribuída ao longo dos 75 anos da concessão do aproveitamento hidroelétrico mas, segundo José Silvano, diretor executivo da agência, vai ser antecipada para 12 anos, ou seja, seis milhões de euros por ano.
Os objetivos do parque foram apresentados na semana passada, em Alijó. Visa garantir a conservação do património histórico e cultural, da natureza e da biodiversidade, e promover a utilização sustentável dos recursos da região, enquanto se desenvolve um turismo sustentável. Para desenvolver projetos no âmbito do parque e para aproveitar as contrapartidas da EDP vai ser criado uma espécie de “chapéu integrador”, prevendo que o período de candidaturas para implementar novas ideias possa abrir até março de 2013.
O presidente da Câmara de Alijó e da ADRVT, Artur Cascarejo, adianta que o Parque Natural Regional do Vale do Tua vai complementar o Alto Douro Vinhateiro, com cuja paisagem classificada pela UNESCO não colide. Apesar disso, este organismo internacional exigiu medidas de mitigação do impacto na paisagem bem como o abrandamento dos trabalhos na barragem.
in:mdb.pt
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