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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Miranda do Douro - Autarquia quer organismo que defenda produtos locais
A Câmara de Miranda do Douro lançou um desafio aos produtores agropecuários do planalto mirandês para a criação de um organismo certificador dos produtos locais como o vinho, o mel, o pão, as carnes e o fumeiro. Uma iniciativa que já tem nome: «Sabores de Miranda».
«A ideia passa por defender os produtores e os produtos regionais, através da criação de uma "marca chapéu", já denominada "Sabores de Miranda" e que, numa primeira fase, terá a sua incidência no concelho de Miranda do Douro», disse a vereadora da Câmara local Anabela Torrão.
No entanto, a responsável não descarta a ideia de que esta «marca chapéu» possa ser aplicada a produtos endógenos provenientes dos concelhos vizinhos de Mogadouro e Vimioso.
«De momento, avança-se com a constituição de uma associação que proteja os produtos locais, já que há quem esteja a usurpar a nossa identidade gastronómica e a desvirtuar a tradição», frisou a responsável.
A comercialização dos produtos oriundos das terras do planalto mirandês terá de ser feita em «escala» e, ao mesmo tempo, «mantendo os modos de fabrico herdados do passado».
«Nesta altura, estamos a contactar produtores de fumeiro e doçaria regional, mas queremos abranger todos os produtos agrícolas dos três concelhos», acrescentou Anabela Torrão.
Produtos como o vinho, mel, pão, carnes provenientes de raças autóctones e fumeiros «estão na linha da frente das preferências».
«Ainda esta semana vamos proceder à escritura que vai dar origem à Associação Sabores de Miranda, para depois se agendar uma assembleia-geral onde serão eleitos os órgãos sociais do futuro organismo», destacou a autarca.
Um dos primeiros passos do organismo certificador será o de fazer o levantamento dos produtos endógenos da região, para depois serem certificados e comercializados.
«Há já um grupo de produtores interessados em avançar com a constituição da associação, entidade que passará a ditar regras de comercialização e certificação dos produtos regionais», concluiu Anabela Torrão.
Lusa
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