Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Cultura não se democratiza por falta de incentivos governamentais


Falta de sinalética adequada é apontada como fator dificultador no acesso a monumentos portugueses, este é uma das conclusões de um estudo que tenta relacionar a cultura com os diversos públicos.
A falta de apoios governamentais ao incentivo do consumo das várias expressões culturais leva a que, ao contrário da educação, a cultura ainda não chegue ao grande público, concluiu o estudo ‘A Cultura e os seus Públicos’, de Rute Teixeira, orientado por Isabel Vaz de Freitas, realizado no âmbito do Mestrado em Ciências da Educação da Universidade Portucalense (UPT).
“Graças à medida que instaurou a escolaridade obrigatória, a educação conseguiu derrubar barreiras socioeconómicas e chegar a uma grande maioria da população portuguesa, algo que seria importante que acontecesse com as diversas expressões culturais”, sublinha este estudo.
Tendo como ponto de partida a análise do público que visitou, de 2006 a 2011, o Santuário de Panóias, em Vila Real, os dados mostram que os visitantes são, na sua maioria, elementos da classe média, média-alta, jovens, com graus de estudo ou público escolar.
“Os equipamentos culturais desenvolvem estratégias pouco dirigidas aos diversos públicos e não penetram claramente em todas as camadas sociais ou em todos os grupos sociais, não havendo uma estratégia concertada para os equipamentos culturais e pouca valorização do que é o nosso património”, explica Isabel Vaz de Freitas.
E adianta que, quando a crise se instala, o dinheiro falha, em primeiro lugar na cultura, erro estratégico sobretudo porque a cultura é a primeira a atrair o turista, quer português quer estrangeiro, e sem investimento na valorização dos nossos monumentos o turista não se fideliza, não volta e a mensagem passada nunca é satisfatória.
A inexistência de sinalética adequada é apontada pelos visitantes como o principal elemento a dificultar o acesso físico a estes centros museológicos, logo seguido da falta de investimento de comunicação adequada, por parte das autarquias, na divulgação do seu património cultural junto das pessoas da região e do resto do país.
Dos cerca de 600 visitantes inquiridos, 156 são do distrito de Lisboa, 147 do distrito do Porto e 129 do distrito de Vila Real, o que revela uma maior apetência por parte do público proveniente das grandes cidades para a deslocação e posterior visita a este monumento, classificado como património nacional.

in:noticiasdonordeste.com

Sem comentários:

Enviar um comentário