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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Empresas Municipais: Extinção de metade das entidades de Bragança pode causar 20 desempregados


Metade das 10 empresas municipais do distrito de Bragança deverá ser extinta, segundo os autarcas desses concelhos, que apontam para que 20 dos cerca de 150 trabalhadores possam ficar no desemprego.
A Câmara de Bragança tem duas empresas que vai extinguir, Alfândega da Fé também vai desfazer-se das duas existentes, Vinhais acabou com uma das duas que criou, Miranda do Douro e Vimioso mantêm a única que existe em cada um dos concelhos e Mirandela mantém uma e não sabe ainda o que fazer a outra.
A perda de postos de trabalho foi admitida à Lusa pelos presidentes das câmaras de Alfândega da Fé, Berta Nunes, e Mirandela, António Branco, mas ambos os municípios ainda têm os processos em aberto.
Em Alfândega da Fé existem duas empresas municipais, a EDEAF, que apoia produtores agrícolas, turismo, cultura e lazer, e a Alfandegatur, proprietária do Hotel SPA.
A primeira será extinta e a autarca Berta Nunes ainda não sabe o que vai acontecer a metade dos 23 funcionários que não podem ser reintegrados como os restantes no município por terem contratos há menos de um ano.
Relativamente à Alfandegatur, está à espera, para vender a empresa, do visto do Tribunal de Contas, que já se opôs ao negócio uma vez, mas do qual depende o futuro de 25 funcionários.
Mirandela tem duas empresas municipais, a AIN- Agroindustrial do Nordeste, que gere o antigo complexo do Cachão, em parceria com a Câmara de Vila Flor.
Esta empresa municipal vai manter-se com 25 funcionários, apesar do passivo do matadouro do Cachão, segundo o autarca António Branco.
O problema em Mirandela persiste no futuro do Metropolitano de Superfície, uma sociedade em que a Câmara é maioritária e são também acionistas a CP -- Comboios de Portugal e a REFER -- Rede Ferroviária Nacional.
O presidente da câmara disse estar à espera de uma resposta da administração central, porque, para além do futuro de sete funcionários, está também em causa o transporte alternativo ao comboio das populações do vale do Tua.
Em Bragança, o presidente do município, Jorge Nunes, decidiu "internalizar" na estrutura da câmara as duas empresas municipais - o matadouro e o mercado - e manter os 16 funcionários.
Miranda do Douro tem uma empresa, a Miranda Cultural e Rural, que gere o matadouro municipal e vai manter-se com 18 trabalhadores, assegurou o autarca Artur Nunes.
Vinhais tinha duas e extinguiu a TuriMontesinho, que prestava serviços nas áreas económicas, sociais e de lazer do concelho, como a organização da tradicional feira do fumeiro.
Tinha 12 funcionários que vão juntar-se aos 25 da Proruris (desenvolvimento rural), a empresa que se mantém.
Para o presidente da câmara, Américo Pereira, "esta lei é só para mandar pessoas para o desemprego".
Vimioso tem a EMAAT - Empresa Municipal de Atividades de Artesanato e Turismo, "com um ou dois funcionários", que não vai extinguir, adiantou à Lusa o presidente do executivo, José Rodrigues.
Os municípios têm até ao final de fevereiro para comunicar às Finanças as empresas municipais que não cumpram critérios da nova lei do setor empresarial local e, por isso, têm de ser encerradas. Várias autarquias estão a realizar ou a estudar a fusão de empresas como alternativa.

HFI // ROC.
Lusa/fim

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