Em Bragança, o NERBA associa-se à iniciativa. O presidente da associação empresarial, Eduardo Malhão, não tem dúvidas de que esta é uma marca que vai valorizar os produtos regionais. “É um selo que podem adquirir nas associações empresariais e podem-no usar como uma marca distintiva. É uma forma de criarmos alguma matriz identitária e uma forma também de acompanharmos aquilo que se faz noutros países, que é as pessoas protegerem de uma forma legal e se sensibilizarem para consumirem aquilo que se produz em Portugal, que são produtos de qualidade, que muitas vezes são mais valorizados por quem vem de fora do que por nós próprios”, salienta o presidente do Nerba.
Conquistar os mercados numa altura de crise é um dos principais objectivos desta iniciativa. “Esta marca é para conquistar o mercado nacional, mas também para conquistar outros mercados, como é o caso do mercado da saudade, que tem um peso significativo, que se situa em países que têm outro poder de compra”, enfatiza Eduardo Malhão.
A Associação Industrial Portuguesa conta com os parceiros regionais para chegar ao maior número de produtores e empresas a nível nacional.
O director geral da AIP, Nélson Sousa, sublinha que o sucesso da iniciativa depende essencialmente da adesão de quem produz.“É uma iniciativa que não tem nada de obrigatório, depende da livre adesão e do interesse que os produtores e as empresas vierem a demonstrar.
A AIP desde o início que apoia esta iniciativa, que foi lançada pelo próprio Governo. E para isso conta com uma série de associações suas parceiras, como é o caso do NERBA e temos um acordo com a FATA para os produtos agro-industriais”, realça o representante da AIP.
A campanha “Portugal sou eu” pretende chegar ao maior número de produtores possível para valorizar os produtos nacionais e regionais.
Escrito por Brigantia
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