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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

MIRANDA DO DOURO: CÂMARA ACUSA GOVERNO DE DEIXAR CONCELHO “MAIS POBRE”

O presidente da Câmara de Miranda Douro acusou o Governo de deixar o concelho "mais pobre" com o processo da reorganização judiciaria, já que deixa de haver serviços judiciários de proximidade com a população. 
"A justiça ficou mais longe, mais cara, e menos equitativa para as populações que foram afetadas pela reorganização do mapa judiciário, principalmente as do interior do país", disse Artur Nunes.
O autarca considera que, apesar de se ter dado um passo em frente para manter o tribunal com algumas funções no concelho, não é uma situação "que agrade", porque é uma solução de meio-termo apresentada pelo Governo.
A reorganização judiciária, na opinião do autarca não vem trazer " mais justiça ou melhor qualidade na justiça", mas vem, "em período de crise, reorganizar regredindo".
"Este é mais um exemplo do regredir e da presença do Estado no interior do país, num processo que começou a extinção de juntas de freguesia e no futuro com o eventual encerramento de serviços como as Finanças ou a Segurança Social em localidades do interior", justificou.
Artur Nunes disse ainda que esta reorganização judicial falha porque não traz com ela o princípio da equidade da justiça no território.
A Lei de Organização do Sistema Judiciário, hoje aprovada, prevê o encerramento de 20 tribunais e a conversão de 27 tribunais em secções de proximidade, nove das quais com um regime especial que permite realizar julgamento.
Segundo o diploma regulamentar da reorganização judiciária. o país, que tem atualmente 331 tribunais, fica dividido em 23 comarcas, a que correspondem 23 grandes tribunais judiciais, com sede em cada uma das capitais de distrito.
Dos atuais 311 tribunais, 264 são convertidos em 218 secções de instância central e em 290 secções de instância local.
Nas secções de instância central são julgados os processos mais complexos e graves, os casos que envolvem mais de 50 mil euros no cível e crimes com penas superiores a cinco anos no criminal.

in:rba.pt

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