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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Matança do porco recriada em Gimonde

A matança do porco ainda é uma tradição que ainda resiste em alguns locais do nordeste transmontano. É o caso Gimonde, no concelho de Bragança. No passado sábado,  a matança do porco reuniu mais de 50 pessoas na Quinta das Covas.
O dia começou com o mata-bicho, porque é preciso ganhar forças para enfrentar o animal de 120 quilos. Todos os anos se servem aos convidados amêndoas, nozes, figos secos, e também rojões, não faltando o presunto do porco morto dois anos antes. Essa é a única parte do animal que fica guardada, já que a restante é servida ao longo do dia, marcado pelo convívio que juntou na Quinta das Covas mais de 50 pessoas. 
Para não deixar perder o costume antigo, um grupo de amigos realiza todos os anos o ritual, em que se recria um dia que, de acordo com Alfredo Teixeira, sempre esteve associado a festa. “Costuma ser um dia de festa da família, antigamente tratava-se de fazer a preparação para todo o ano, porque o sustento de uma família estava exactamente no porco”, sublinha o participante. Aproveita-se o frio, que é a altura mais propícia para ajudar conservar e refrigerar as carnes, para fazer o abate artesanal. 
Alberto Fernandes, sócio-gerente da empresa que normalmente acolhe esta matança tradicional considera muito importante manter a tradição de outros tempos. “Sou da terceira geração, o meu pai e o meu avô já faziam. É um convívio para relembrar e para as pessoas mais novas saberem como é, também é sempre uma partilha e troca de conhecimentos”, constata. Para não deixar perder a tradição, há 22 anos um grupo de amigos se reúne numa matança tradicional do Porco, para recordar outros tempos. 
Este é o tema da reportagem "Raízes" desta semana que pode ouvir mais logo na Brigantia, depois das notícias das 17 horas. 

Escrito por Brigantia

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