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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Secretário de Estado admite caça se população de lobo crescer muito

O secretário de Estado da Conservação da Natureza esclareceu hoje que, se a população de lobo ibérico crescer até determinado número, terão de ser avançadas novas medidas, admitindo que uma delas pode ser a caça.

"Se se confirmar que a população de lobo aumentou [atingindo determinados níveis], outras medidas" terão de avançar "e uma delas a atividade cinegética", disse Miguel de Castro Neto, a propósito de notícias divulgadas sobre este assunto.

O secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza falava na Assembleia da República, na Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, onde decorre a audição do ministro da tutela, Jorge Moreira da Silva.

O governante respondia à deputada do partido Os Verdes Heloísa Apolónia, que pediu esclarecimentos acerca de declarações do secretário de Estado à Comunicação Social, colocando a hipótese de o lobo ibérico poder passar a ser uma espécie alvo de caça.

Miguel de Castro Guerra salientou que esta é uma das espécies protegidas e a única em que a lei prevê o pagamento de indemnizações para compensar os danos causados pelos seus ataques.

Nos últimos meses têm sido relatados vários casos de proprietários de gado com prejuízos devido à atividade dos lobos, no centro e norte do país.

O secretário de Estado explicou que os criadores de gado têm de cumprir algumas regras, desde logo ter uma "gestão ativa" do gado, utilizar cães de guarda e instalar cercas de proteção.

No Plano de Desenvolvimento Rural estão previstos apoios para a manutenção dos cães e a construção das cercas.

O Ministério da Agricultura "fixa o valor da indemnização em função dos valores de mercado" na região, mas "tem de ser provado que houve ataque do lobo e que o proprietário cumpriu" as regras definidas, disse o secretário de Estado.

Miguel de Castro Guerra acrescentou que, em resultado do esforço do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), o prazo de pagamento das indemnizações foi reduzido para menos de seis meses.

EA/PL // SO
Lusa/Fim

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