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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Trasfogueiro

Museu: Museu Abade de Baçal
N.º de Inventário: 359
Supercategoria: Etnologia
Categoria: Equipamento e utensílios
Denominação: Trasfogueiro
Autor: Desconhecido
Datação: XX d.C.
Matéria: Ferro.
Técnica: Forjado.
Dimensões (cm): altura: 293; largura: 126; comprimento: 99; 
Descrição: Trasfogueiro em ferro forjado de base rectangular. Tem dois pés e duas hastes de forma quadrangular. Cada haste é decorada com dezasseis volutas, circulares e simétricas, dois ganchos, uma argola estriada e é rematada por um receptáculo em forma de campânula invertida com quatro aros. A ligar as duas hastes tem uma tira metálica horizontal que forma um arco de volta perfeita decorado na parte exterior com volutas circulares e dois ganchos. Do centro do arco pende uma corrente de dezoito argolas estriadas com dois ganchos na ponta e tem presa uma pequena haste que faz a ligação a uma outra maior, horizontal e móvel. Esta última é dobrada, fazendo um ângulo recto, e termina em argola para suporte de uma candeia. Está decorada na parte horizontal por uma pequena figura masculina num dos extremos e uma figura feminina noutro extremo. O arco é encimado por uma cruz decorada com pequenas volutas e dois pássaros, um em cada braço, e rematada por uma placa com a data recortada de 1902 e decorada no topo com três pequenos círculos preenchidos, sendo o do centro de maiores dimensões.
Incorporação: Outro - Fundo Antigo do Museu
Proveniência: Desconhecido.
Origem / Historial: Segundo as Actas do Colóquio, O Abade de Baçal é feita a seguinte referência ao trasfogueiro: "Em 31 de Agosto de 1929, foi pago por ferro para trasfugueiro a Ventura Dias 115$00. A 30 de Setembro, do mesmo ano, foi pago a uns soldados da B.C. 3, a quantia de 25$00 para malharem o ferro para o trasfugueiro. Em 31 de Março de 1930, foi paga a quantia de 10$00 para o transporte de um trasfugueiro. A 30 de Abril do mesmo ano, foi paga a importância de 15$00 a Aníbal Ferreira pelo transporte de um trasfugueiro que serviu de modelo ao actualmente existente na sala de Miranda do Douro. Foi também remetida a importância de 302$00 à Escola Industrial de Vila Nova de Gaia por duas peças de ferro forjado para o trasfugueiro que está na sala de Miranda do Douro. Foi ainda remetido a Francisco Rodrigues a quantia de 400$00 pelo feitio de um trasfugueiro."

Direção Geral do Património Cultural

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