"Esta ambulância é de uma importância extrema, já era uma carência que vínhamos a sentir há muito tempo", afirmou à Lusa Carlos Fernandes, presidente da Associação Humanitária dos Voluntários de Vila Flor.
A corporação dispunha apenas de duas ambulâncias para a emergência pré-hospitalar, uma do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e outra própria, que se estivessem ocupadas em simultâneo restringiam a resposta a emergências.
Com a nova ambulância, e no que respeita à emergência pré-hospitalar, o presidente garantiu que a corporação fica "mais ou menos bem".
Motivo de preocupação é o parque de sete ambulâncias para transportes de doentes.
"Não temos uma com menos de meio milhão de quilómetros", indicou.
Estes equipamentos "envolvem financiamentos muito elevados e com as alterações nos serviços de saúde, as restrições são grandes e as dificuldades" financeiras das corporações não dão folga para renovar a expensas próprias as viaturas.
Carlos Fernandes espera continuar a contar com donativos como o que permitiu agora a aquisição da ambulância de emergência pré hospitalar e, no futuro, conseguir também apoios oficiais para construir um espaço para guardar as viaturas, já que o atual quartel dos bombeiros não tem mais condições.
O presidente da Câmara de Vila Flor, Fernando Barros, afirmou que a autarquia "associa-se sempre aos bombeiros porque são das instituições mais importantes" para servir as populações.
O município, segundo disse, tem dado apoio também na formação dos voluntários, e quando foi contactado pela empresa que costuma ter esta ação social nos concelhos onde opera, apontou os bombeiros para beneficiários no concelho de Vila Flor.
HFI // MSP
Lusa/fim
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