O desenvolvimento do interior do país deve passar pela valorização dos produtos endógenos e pelo investimento no sector agro-alimentar, acrescentando-lhes inovação. Esta é a opinião de Helena Freitas, Unidade de Missão para a Valorização do Interior, cujo estatuto é equivalente ao de subsecretária de Estado.
Esta unidade, foi criada em Janeiro, tendo os seus órgãos tomado posse no passado mês de Março. Faz parte da estratégia de valorização do interior, assumida pelo actual governo.
Na sua passagem recente pelo distrito de Bragança, Helena Freitas frisou que o interior do país deve alavancar o seu desenvolvimento através do investimento na agricultura. “É evidente que o desenvolvimento rural é também uma questão crítica para o desenvolvimento do interior. Deve ser potenciado com inovação e transferência de conhecimento. A capacidade de fazermos novos projectos, trazemos a transformação para o sector agro-alimentar é vital e, sem dúvida, que é essencial aproveitar os recursos endógenos e valorizá-los”, sublinhou a responsável.
A coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior frisa ainda que o desenvolvimento destas regiões deve assentar em pilares como a inovação, a internacionalização e a valorização do turismo. “Tudo isto, no fundo, tem a ver com o aproveitamento dos recursos. É necessária uma boa articulação entre os agentes que podem criar dinâmicas inteligentes nos territórios, aproveitar agricultura e todo o potencial que toda esta região tem, aproveitar os jovens, o conhecimento que hoje temos nas universidades e nos politécnicos, de uma forma articulada e organizada. Devemos também apostar na internacionalização, juntamente com o turismo”, salientou.
Helena Freitas referiu ainda que está a ser preparado um conjunto de medidas para travar a perda de recursos do interior, com o objectivo de promover a coesão territorial. “Estamos, neste momento, a preparar o programa nacional que tem como objectivo a valorização do interior e, portanto, um conjunto de medidas transversais e sectoriais, esperamos que comecem também a criar novas dinâmicas no interior do pais, investimento e diferenciação positiva aos vários níveis de recuperação de serviços públicos. De facto, há uma consciência muito clara, por parte do governo e do actual primeiro-ministro, de que o interior e a sua revitalização é fundamental para o futuro do país e é também uma questão de justiça. Temos de ser capazes de travar a perda dramática de recursos demográficos e técnicos que o interior tem sofrido e fazer do país um país mais igual”, acrescentou.
A coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior assume-se como uma “interlocutora entre os municípios do interior e o governo, para conseguir um país mais igual”.
Sara Geraldes
in:brigantia.pt
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