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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Palos an Riba – Encontro de Pauliteiros Mirandeses

Miranda do Douro, prepara-se para receber o 1º Encontro de Pauliteiros Mirandeses “Palos an Riba”, no próximo dia 15 de julho, às 21 horas, no Largo D. João III. O objetivo deste evento passa por reunir o maior número de Pauliteiros do concelho de Miranda do Douro, ao mesmo tempo que se propõe a cada um, dos grupos, dançarem três lhaços, sendo um eles comum “L Mirandun”.
A autarquia de Miranda do Douro, pretende gravar este momento e perceber o a uniformização desta dança guerreira, ao mesmo tempo que se pretende clarificar conceitos e desmontar ideias feitas erróneas sobre muitos dois aspetos relacionados com a dança de paulitos.

Por isso, a edilidade quer (re)forçar esta imagem de marca ao mesmo tempo que estimular uma cultura, uma história, uma tradição e uma economia.

A melodia “vou a Miranda ver os pauliteiros” entrou nos ditos da cultura musical e oral  popular local, nacional e internacional. Ninguém resiste pelo menos uma vez, seja pelo inusitado dos mancebos vestidos de saia, chapéus adornados, lenços floridos e as camisas rendadas, indumentária estilizada ao longo do tempo, seja pela vivacidade das danças e sonoridades muito próprias.

Perdeu-se nas brumas do tempo a origem desta dança guerreira, que alguns consideram ter vindo da Transilvânia ou que remontam às lutas greco-romanas. Desconhece–se há quantos séculos a dança resiste, apesar de todas as dificuldades.

Os pauliteiros, que já mostraram a sua arte por Espanha, França, Alemanha, Bélgica, Suíça, Itália , Angola, Canadá e Estados Unidos, são agora mistos, com rapazes de várias aldeias e até mesmo com grupo de Pauliteiras.

Por isso, chamamos a atenção para esta causa, criar uma onda de “força”, que caracteriza esta dança, para uns guerreira e para outros sagrada, e ao mesmo tempo romântica, uma vez que outrora esta dança “mística” era executada por rapazes solteiros nas festas das colheitas e os, agora, tradicionais lenços, eram oferecidos pelas jovens namoradas aos moços dançadores como prova de “amor”.

Vamos, portanto, fortalecer, essa ideia e apelar à criatividade dos grupos e da população ao mesmo tempo que fomentamos uma tradição mirandesa, e direcionamos o concelho para o turismo, proporcionando uma imagem de Miranda do Douro culturalmente atrativa e apaixonante.

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