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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

FabLabs querem levar construção digital a todo o país

Um conjunto de novos laboratórios está a surgir por todo o país para disponibilizar às comunidades que servem a tecnologia necessária para a construção digital, como protótipos criados em computador e formados por uma impressora 3D.
A tecnologia existe e há quem acredite que será o futuro breve da sociedade. Enquanto não chega a todos, Portugal está a seguir um conceito criado por um investigador norte-americano e replicado por todo o mundo dos FabLabs, os laboratórios de fabricação.

O FabLab Aldeias do Xisto é um dos 16 em funcionamento no país e que marcou presença no encontro nacional destas estruturas que decorre hoje, em Bragança, no Instituto Politécnico de Bragança, que tem também um laboratório do género.

O modelo de gestão e negócio difere e há FabLabs de grandes empresas privadas, de centros de investigação e Ensino Superior ou de Câmaras Municipais, como é o caso do Fundão, segundo António Barreiros, representante daquele laboratório.

Este tipo de encontros, disse, servem para discutir o futuro dos FabLabs e reforçar o trabalho em rede normalmente realizado através das redes digitais, mas que não dispensa o contacto presencial.

António Barreiros explicou à Lusa que "tudo o que é feito num FabLab é a partir do computador, ou seja digital", por isso estas estruturas estão "conectadas ao mundo, à Net e em Portugal estão todos conectados entre si".

Segundo disse, existem mil destes laboratórios em países e zonas completamente subdesenvolvidas, nomeadamente no continente africano, e o número está permanentemente a crescer com o objetivo de ajudar essas comunidades a desenvolverem-se e a melhorar a vida dos habitantes.

Em Portugal, realçou, zonas como o Fundão ou Bragança"têm imensa dificuldade comparativamente com os grandes centros de Lisboa e Porto e estas estruturas funcionam para captar investimento e pessoas para o Interior".

No Fundão tem apoiado as empresas e incentivado a usarem os serviços da FabLab na prototipagem, para fazer estudos, melhorar alguns dos produtos, alguns dos sistemas de maquinaria.

Outra aposta destes laboratórios é a Educação e "levar a fabricação digital para as escolas e fazer demonstrações e ensinar aos miúdos que existe um computador e que, para além de jogar, podem ligá-lo a uma impressora 3D e o pai, em vez de ir comprar o brinquedo, ele próprio pode fabricar o seu brinquedo como quiser e imprimir".

O custo destes equipamentos é ainda inacessível a particulares e muitas empresas por isso "a grande bandeira é que o custo associado a um FabLab é mínimo", como indicou.

Estes laboratórios dispõem de "uma série de máquinas, desde a impressora 3D, a scanners e conseguem concretizar as ideias e ajudar também as empresas que carecem de alguma tecnologia, deste conhecimento", de acordo com aquele responsável.

HFI
Lusa/fim

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