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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

José Marcelino da Rocha

Doutor em leis pela Universidade de Coimbra; nasceu em Olmos, concelho de Macedo de Cavaleiros, e não em Peredo ou Penedo (!), como dizem alguns escritores, a 17 de Agosto de 1806 e faleceu no Rio de Janeiro (Brasil) em 1852, vitimado pela febre amarela.
Era filho de Raimundo da Rocha e de D. Teresa Luís da Ponte, naturais de Olmos. Foi para o Brasil em Dezembro de 1831, como ele declara num dos seus opúsculos abaixo citados.

Eis o que a seu respeito diz a Revista Trimensal do Instituto, vol. XV, pág. 524:

«Aquelle homem, que escreveu um jornal destinado a promover os progressos da agricultura no Rio Grande; aquelle advogado honrado que se arruinou com a creação do Despertador; o muito grave e respeitavel José Marcellino da Rocha Cabral, foi um dos estrangeiros mais uteis, que tem vivido no Brazil. Foi elle o fundador do Gabinete Portuguez de Leitura, que tanto honra esta cidade (a do Rio de Janeiro), e foi elle o que fez a nossa imprensa política, e os nossos jornaes subirem a uma escala superior. O Despertador foi um diario monumental na historia da nossa imprensa».
Antes de fundar a empresa do Despertador, foi em 1833 redactor do Propagador da Indústria Rio Grandense. Publicou também: Colecção de alguns artigos escritos e publicados no Brasil por...; seguida de documentos e de observações em refutação às calúnias e convícios contra ele publicados. Rio de Janeiro, 1839. 8.° gr. de 48 págs.
Relatório motivado sobre a estatística da província de S. Pedro do Rio Grande do Sul, dirigido ao Ex.mo Sr. presidente da mesma província em conselho, pelo encarregado daquela comissão. Rio de Janeiro, 1836. 8.° gr. de 28 págs.
Foi vice-cônsul de Portugal no Rio de Janeiro; fundou em 1837 o Gabinete Português de Leitura, santuário espiritual, factor máximo educativo e propagador da vitalidade portuguesa, onde, em 1904 foi colocada uma lápide de mármore que diz: 

«1837 / HOMENAGEM DO GABINETE PORTUGUEZ DE LEITURA / AOS SEUS FUNDADORES / DRS. JOSÉ MARCELINO DA ROCHA CABRAL / E MANUEL COELHO LOUZADA».

Preparado o pão espiritual para a colónia portuguesa, lançou olhos para o pão material, e em 1840 funda a Sociedade Portuguesa de Beneficência, destinada a procurar trabalho aos que o não tivessem, a sustentar os indigentes e a educar e instruir a mocidade desvalida. Para comemorar o facto, foi colocado em 1886 o busto em mármore de Rocha Cabral e em 1910 uma placa também de mármore, que diz: 

«AO DR. JOSÉ MARCELINO DA ROCHA CABRAL INICIADOR DA FUNDAÇÃO DA SOCIEDADE PORTUGUEZA DE BENEFICENCIA EM 1840. GRATIDÃO DA REAL E BENEMERITA SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICENCIA / 1910» (105).

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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