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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 3 de dezembro de 2016

João Baptista Ribeiro Coelho

Recorte do Jornal "Norte Transmontano"
in:mogadourense.blogspot.pt
Prior de Santos-o-Velho, de Lisboa, doutor em direito pela Universidade de Coimbra, advogado e antigo deputado da nação; sócio do Instituto de Coimbra desde 1888; examinador prósinodal e desembargador da Relação e Cúria Patriarcal. Nasceu em Lamas de Orelhão, concelho de Mirandela, a 3 de Janeiro de 1858 e faleceu em Lisboa a 15 de Dezembro de 1928; filho de José Joaquim Ribeiro Coelho e de D. Benedita de Jesus, naturais de Lamas de Orelhão.
Concluído o curso de preparatórios nos liceus nacionais de Bragança, Braga e Seminário Diocesano desta última, onde também seguiu o curso teológico, que terminou em 1880; ordenando-se logo de presbítero foi, em Outubro de 1885, cursar em Coimbra a faculdade de direito, que terminou em 1890.
Ribeiro Coelho obteve sempre em todos os seus cursos as melhores classificações.
Para custear as despesas próprias, a educação de seus irmãos e prover às necessidades de seus pais, falhos de meios, desde logo começou a dedicar-se à leccionação e, em Coimbra, à elaboração da sebenta, na aula mais importante de cada ano. Durante a frequência do curso teológico regeu uma cadeira de literatura no colégio de S. Luís Gonzaga, em Braga, e outra de latim, e desde 1881 a 1885 professou aquela disciplina no do Espírito Santo, da mesma cidade. Desde 1890 a 1895 regeu no Real Colégio Militar de Lisboa as disciplinas de filosofia, história e geografia com notável apreço de colegas, discípulos e directores. Prior de Santos-o-Velho, de Lisboa, por carta régia de 9 de Fevereiro de 1899, de que tomou posse a 26 do mesmo mês, foi logo nomeado examinador pró-sinodal e, em Julho de 1907, desembargador efectivo da Relação e Cúria Patriarcal.
Foi deputado por Chaves na legislatura de 1897 a 1900 e por Bragança na de 1905 a 1906.
Escreveu:
Um desengano – O tio Libório. 1883. 8.° de XII-211 págs. Saíra primitivamente em jornais de que o autor era colaborador.
O Beneplácito. Braga, Tip. Lusitana, 1884. 8.° de 156 págs. e mais 3 inumeradas.
Saiu primeiro em artigos de polémica no Comércio do Minho a propósito da censura do ministro da Justiça ao Bispo da Guarda, por ter publicado a encíclica Humanum Genus, sem beneplácito régio.
Ensaio académico sobre a teoria do Imposto – Dissertação para a cadeira de ciência e legislação financeira na faculdade de direito. Coimbra, 1889.
Imprensa da Universidade. 1 vol. 8.° de XVI-99 págs. Saiu primeiro em O Instituto.
Discurso pronunciado na sessão de 24 de Janeiro de 1898, na Câmara dos Senhores Deputados. Lisboa, Imprensa Nacional, 1898. 8.° de 15 págs.
Discursos sobre a actual lei de instrução secundária, proferidos na Câmara dos Deputados nas sessões de 10 de Maio e 10 de Junho de 1898. Lisboa. 8.° de 25 págs.
Discurso pronunciado na sessão de 10 de Junho de 1899.Braga, 1900. 8.° de 14 págs.
Em 1902 pronunciou na Sé Patriarcal o discurso do 1.° de Dezembro, que depois foi impresso em folheto de 22 págs., e publicou também muitos de processos jurídicos importantes. Tem trabalhos jurídicos e discursos religiosos em preparação para serem publicados.
A Sicília e a Calábria – Discurso proferido na Basílica da Estrela, em 12 de Fevereiro de 1909. Braga, 1909. 8.° de 14 págs.
José Luciano de Castro – Discurso pronunciado nas exéquias celebradas na igreja da Encarnação, de Lisboa, em 11 de Maio de 1914. Lisboa. 8.° de 28 págs.
Correm também impressos os discursos que pronunciou nas sessões da Câmara dos Deputados de 15 e 16 de Março de 1898 sobre liberdade de imprensa, que abrangem 26 págs. in-8.°
Colaborou nos seguintes periódicos: Correio da Noite, Correio Nacional, Amigo da Religião, Norte Transmontano, Círculo das Caldas,Mundo Legal e Judiciário e em diversos números únicos de publicações extraordinárias.
Pouco depois da sua ordenação de presbítero foi encarregado da direcção do Comércio do Minho, à frente do qual se conservou até 1885, dirigindo e redigindo também nesse tempo a Semana Religiosa e a União.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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