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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Padre António de Oliveira Mós

Doutor em teologia pela Universidade de Coimbra, cónego mestre-escola na Sé de Bragança por decreto de 12 de Março de 1868, governador e vigário capitular do mesmo bispado no seminário, no qual foi professor de ciências eclesiásticas por muitos anos, até que em 1885 se despediu.
Nasceu em Bragança a 22 de Janeiro de 1835 e aqui faleceu a 9 de Julho de 1897; filho de António José Baptista e de D.Maria Inocência. Os apelidos «Oliveira» e «Mós», que usara, provieram-lhe: este de seu avô paterno e aquele de sua avó materna.
Tornou-se notável pela coragem com que resistiu ao governo, que, pela morte do bispo Feijó, sucedida a 7 de Novembro de 1874, pretendia, baseado no contestado direito de insinuação régia, nomear vigário capitular, como nomeou, o doutor formado em teologia José Maria da Cunha, contra a vontade do cabido que elegera Oliveira Mós. O caso foi muito debatido na imprensa, e ainda hoje é memorado quando aparecem casos idênticos. O padre Mós e o seu cabido foram pronunciados por se recusarem a dar posse ao insinuado, mas obtiveram sentença favorável nas instâncias superiores, e o governo, para ultimar a questão, apressou-se em fazer a nomeação do novo bispo.
O padre Oliveira Mós foi presidente da junta governativa da diocese de Bragança em 1865, depois governador da mesma diocese desde 2 de Março a 31 de Outubro de 1869 e ainda em 1871.

Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança

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