O sub-director geral de reinserção e serviços prisionais considera que os reclusos de Izeda podem ter sido prejudicados no âmbito dos projectos de reintegração, que na opinião de Paulo Moimenta de Carvalho não terão sido bem direccionados.
“Em termos daquilo que são os programas de reinserção temos também que ter esta perspectiva: Izeda sempre esteve ligada a Bragança, sob a mesma direcção e, na realidade, os projectos tinham mais a ver com a reintegração através de protocolos com câmaras, regimes abertos, etc, eram vocacionados todos para Bragança. A partir do momento em que estas realidades passam a ser mais estanques, Izeda terá que se reorganizar”, salientou.
Mas o responsável avança que o estabelecimento prisional é “apontado como uma das âncoras do serviço para manutenção de um projecto agro-industrial ou agro-pecuário. Então vai-se apostar nessa vertente em Izeda”.
No plano de 10 anos para a reestruturação dos estabelecimentos prisionais a nível nacional, está prevista uma intervenção naquela infra-estrutura. Não se sabe se incluirá a ampliação dos campos de cultivo da prisão mas o responsável dos serviços prisionais garante que “há projectos para a melhoria da produção de azeite” no estabelecimento prisional.
Quanto a algumas queixas em relação ao pouco impacto na vida económica da vila do concelho de Bragança com a instalação da cadeia de Izeda, Paulo Moimenta de Carvalho explica que não é possível “fazer adjudicação directa de produtos”, mas entende que “pelo fenómeno de visitas, pelo facto de as pessoas estarem ali sediadas em termos de trabalho”, acredita que “se não houvesse o estabelecimento prisional a situação económica de Izeda seria pior”.
A cadeia de Izeda tem cerca de 250 reclusos.
Escrito por Brigantia
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