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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Peças emblemáticas do Abade de Baçal restauradas em exposição

Um capote e um chapéu que o Abade de Baçal usou durante longos anos estão agora em exposição no museu com o seu nome, em Bragança, que celebra um século de existência.
Restauradas com a colaboração da União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo, as peças são consideradas “emblemáticas” pela directora do Museu do Abade de Baçal, Ana Maria Afonso, já que os objectos são expressões da vida austera do abade e da sua dedicação à investigação e preservação da história da região.

“Ele era peregrino, andava a pé, sabemos as investigações que fazia, as viagens que fez de Baçal ao museu a partir de 1925, altura em que foi nomeado director, e até 1935, ele vinha todas as semanas e o capote era certamente o “escudo” que o acompanhava, quer nas vindas ao museu, quer nas investigações que fazia, que nas visitas aos espaços rurais quando lhe diziam que havia um achado arqueológico, por isso penso que o capote e o chapéu o devem ter acompanhado ao longo de muitos, muitos anos”, referiu.

A apresentação ao público do capote e do chapéu foi o pretexto para mais uma tarde cultural no jardim do museu, com a participação do Coral Brigantino Infantil.

Entretanto, a casa do Abade de Baçal, ainda não viu definido um destino, apesar de ter sido constituída, na Assembleia Municipal de Bragança, uma comissão que decidiu propor a compra do imóvel pela câmara, para que sejam ultrapassadas questões de propriedade dos herdeiros, que têm contribuído para adiar qualquer intervenção.

A directora do museu também se mostra preocupada com a degradação que a casa tem vindo a sofrer.

“Enquanto directora e sobretudo como cidadã, evidentemente que me preocupa toda essa situação. Acho que é muito importante que se resolva e que haja algo de concreto relativamente a esse processo, nem que mais não seja reatar a classificação do edifício que, pelo menos, salvaguarde futuras intervenções menos respeitosas relativas à história e ao que ela representa”, sublinhou Ana Maria Afonso.

Para já ainda não há nenhuma solução à vista para a parte do imóvel em Baçal que está votado ao abandono. 

Escrito por Brigantia

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