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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Bragança, um distrito com história na produção de seda

Do séc. XIII ao séc. XXI, da plantação de amoreiras aos métodos de tecelagem, várias são as passagens históricas da Sericicultura no distrito de Bragança que podem desde sexta-feira ser conhecidas em Macedo de Cavaleiros.
“Quando as Periferias São o Cento – A Indústria da Tecelagem e das Sedas” é o nome da exposição agora patente no Museu de Arte Sacra, que conta a história da seda, não só em cronologia mas também através de objetos e peças de vestuário ligadas à atividade.

Uma exposição que tem muito a oferecer a quem a visita, como enumera Eugénia Vilela, responsável pela itinerância e porta-voz da exposição.

“Quem visitar esta exposição vai poder saber mais sobre as histórias, o percurso que é feito, vai encontrar um conjunto de objetos que foram importantes para o estudo e para a história de sericicultura, vai também encontrar alguns vestígios arqueológicos também muito importantes encontrados na fábrica de Chacim e que nos permitiu retratar um pouco desta história e entende-la melhor.

Acaba por ser surpreendente esta cronologia tão grande que nos mostra momentos ao longo das décadas e séculos, sobre os quais Abade Baçal faz referência nas suas memórias arqueológicas. Foi um estudo exausto e muito bem feito.”

Um dos núcleos mais significativos e bem presentes na exposição é o de Chacim que preserva ainda vestígios que testemunham a atividade do Real Filatório.

“A fábrica de Chacim era uma grande produtora de seda, empregou muita mulheres e alimentou muitas famílias.

Ainda existem ruínas da fábrica em Chacim, é uma memória que ainda está muito viva, consiste num património material e imaterial que se conseguiu ao longo das décadas,  estudos e investigações feitos e importantes para enriquecer.

Sobretudo, é importante que as pessoas não se esqueçam que a produção da seda no distrito de Bragança foi muito importante.“

Histórias que fazem sentido em Macedo, especialmente pela importância que o concelho teve na produção de seda no Real Filatório de Chacim, espaço este que pode vir a ganhar uma nova dinâmica em breve, avança Elsa Escobar, Vereador da Cultura do município.

“Exatamente. Durante algum tempo Chacim foi sede de concelho e o Real Filatório continua a ser um espaço lindíssimo que queremos reabilitar, essa é uma possibilidade a ponderar.

Neste momento não posso adiantar muito pois ainda é tudo muito prematuro mas vamos ver como corre no futuro.

Recebi, inclusive, uma oferta para realizar uma exposição em Chacim, para quando esta terminar, de forma a dar alguma continuidade e levar as pessoas para fora da cidade e, assim, dar outro valor ao concelho.”

A exposição “Quando as Periferias São o Cento – A Indústria da Tecelagem e das Sedas”, partiu de Bragança para Macedo, segue depois para Alfândega e espera-se que consiga passar por todos os concelhos do distrito.

Histórias da seda que podem ser visitadas no Museu de Arte Sacra de Macedo até dia 7 de abril.

Um projeto expositivo do Museu do Abade de Baçal, organizado no âmbito de Terra(s) de Sefarad – Encontros de Culturas Judaico-Sefardita, com o apoio, entre outros, da CM de Macedo, da CM de Freixo, da Direção Geral de Património Cultural, GPC e DRAPN.

Escrito por ONDA LIVRE

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