O presidente da câmara de Vila Flor disse hoje que pretende saber qual o aproveitamento a dar ao edifício localizado junto às instalações da Ascendi, no nó do IC5, na proximidade de Lodões, que encontra sem funções.
"Dentro da área onde está instalado o centro controlo e manutenção das Ascendi, há um moderno edifício que seria para instalar um destacamento de trânsito da GNR ou outras unidades de apoio e socorro. Trata-se de um edifício muito central para o sul do distrito de Bragança e não pode estar vazio ou a degradar-se", observou Fernando Barros.
O autarca referiu ainda que este edifício fazia parte do caderno de encargos da empreitada da Subconcessão do Douro Interior.
"O destacamento de trânsito da GNR nunca o ocupou de forma permanente, por razões que desconheço. O que é certo é que o edifício está por ocupar desde a abertura ao trânsito do IC5, em maio de 2012", vincou o autarca socialista.
Segundo Fernando Barros, trata-se de um edifício onde foram investidos alguns milhares de euros e a que convinha dar uma utilização permanente, dado encontrar-se muito bem localizado, junto a duas vias estruturantes como são o IC5 e o IP2.
"Trata-se de um investimento de algum vulto que as instituições, em prol do serviço público devem utilizar. Se o Destacamento de Trânsito não precisa, que coloquem lá uma equipa do Grupo Intervenção Proteção Socorro outra unidade da GNR", indicou o responsável.
Para Fernando Barros, o edifício tem custos de manutenção, acrescentado que isso é visível.
"Gostaríamos de ver o edifício ocupado para benefício do erário público", enfatizou.
Questionada pela Agência Lusa, a Ascendi disse que o edifício pertence à Subconcessão do Douro Interior, "tem ocupação ocasional" pelas forças de segurança (para cuja utilização foi construído) e encontra-se "em excelente" estado de manutenção e conservação, sem avançar mais pormenores.
O IC5 abriu ao tráfego automóvel a 02 maio de 2012, sendo um itinerário transversal que se desenvolve entre os distritos de Vila Real e Bragança, ligando Murça a Miranda do Douro, numa extensão aproximada de 132 quilómetros, servindo os concelhos de Murça, Alijó, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfandega da Fé, Mogadouro e Miranda do Douro.
Os representantes autárquicos dos concelhos servidos pela rodovia sempre apelaram ao longo dos anos, a que o IC5 fosse encarado como "uma via estruturante" e "vital" para o desenvolvimento regional.
FYP // MSP
Lusa/fim
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