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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

“A Génese da Memória” no Arquivo Distrital de Bragança para quem quer conhecer melhor a história da cidade

A exposição está em exibição até ao dia 29 de Março
A viagem à história da cidade, confunde-se com o arquivo distrital de Bragança. A mostra é constituída por um conjunto de livros da administração local, as posturas, que são 21 e por pergaminhos do arquivo, como explicou Élia Correia, a directora do Arquivo. “Reflete o acumular de documentos em suporte pergaminho e em suporte papel, e ao longo de gerações, porque temos uma colecção de pergaminhos desde o século VIII ao XIX. Privilegiamos pergaminhos que mencionassem Bragança e o seu termo, são essencialmente a carta de feira, de 1455, em que Bragança estava a ficar degrada e despovoada, em que o rei achou por bem outorgar uma feira franca para povoar e chamar pessoas à cidade”.

Mas a visita não fica por aqui, com outros documentos que reflectem a vivência da cidade de Bragança. “Temos outros documentos que reflectem a vivência de Bragança que nem sempre foi fácil porque intra muros havia a parte do termo extra muros e nem sempre as convivências eram fáceis. Muitas vezes teve que intervir o próprio rei, impondo direitos, fiscalização, a própria organização da cidade. Privilegiamos esses pergaminhos que ao longo do tempo demonstram a importância de uma câmara, as relações institucionais e privilegiar assuntos como Castro de Avelãs que era um grande senhor da cidade, o relacionamento e os impostos também”.

E como estamos na sala da leitura do arquivo, temos que baixar o tom para não incomodar quem pesquisa, mas a directora do arquivo explica em que consiste o pergaminho de 1405. “Aqui neste pergaminho podemos perfeitamente ver a preocupação entre as colheitas e o termo daqui da localidade também nas próprias posturas e tinham que salvaguardar a venda dos produtos locais”. No dia 6 de Março, o arquivo distrital de Bragança cumpre 20 anos de vida e para breve vão ser realizadas obras no seu interior.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas

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