A exposição está em exibição até ao dia 29 de Março
A viagem à história da cidade, confunde-se com o arquivo distrital de Bragança. A mostra é constituída por um conjunto de livros da administração local, as posturas, que são 21 e por pergaminhos do arquivo, como explicou Élia Correia, a directora do Arquivo. “Reflete o acumular de documentos em suporte pergaminho e em suporte papel, e ao longo de gerações, porque temos uma colecção de pergaminhos desde o século VIII ao XIX. Privilegiamos pergaminhos que mencionassem Bragança e o seu termo, são essencialmente a carta de feira, de 1455, em que Bragança estava a ficar degrada e despovoada, em que o rei achou por bem outorgar uma feira franca para povoar e chamar pessoas à cidade”.
Mas a visita não fica por aqui, com outros documentos que reflectem a vivência da cidade de Bragança. “Temos outros documentos que reflectem a vivência de Bragança que nem sempre foi fácil porque intra muros havia a parte do termo extra muros e nem sempre as convivências eram fáceis. Muitas vezes teve que intervir o próprio rei, impondo direitos, fiscalização, a própria organização da cidade. Privilegiamos esses pergaminhos que ao longo do tempo demonstram a importância de uma câmara, as relações institucionais e privilegiar assuntos como Castro de Avelãs que era um grande senhor da cidade, o relacionamento e os impostos também”.
E como estamos na sala da leitura do arquivo, temos que baixar o tom para não incomodar quem pesquisa, mas a directora do arquivo explica em que consiste o pergaminho de 1405. “Aqui neste pergaminho podemos perfeitamente ver a preocupação entre as colheitas e o termo daqui da localidade também nas próprias posturas e tinham que salvaguardar a venda dos produtos locais”. No dia 6 de Março, o arquivo distrital de Bragança cumpre 20 anos de vida e para breve vão ser realizadas obras no seu interior.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas
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(Henrique Martins)
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