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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 20 de abril de 2019

Fogueira de Páscoa e doces atirados pelas janelas? Sim, acontece e é no concelho de Macedo!

Um pouco por todo o país, são várias as tradições que nas alturas festivas caracterizam algumas localidades, atraindo visitantes para conhecer essas diferentes manifestações culturais que enaltecem as pequenas (e grandes) terras do nosso Portugal.
Ora e Macedo de Cavaleiros não é excepção.

Também por cá as tradições se mantêm bem vivas na altura da Páscoa, não só aquelas que fazem o gosto ao paladar, como o tão apreciado folar de carne e o calço, este último que é típico do concelho macedense, mas também os costumes que, em algumas aldeias, fazem da data um momento de união, convívio e diversão.

E para quem não conhece, fica aqui um pequeno resumo do que acontece em três localidades deste concelho por altura da Páscoa.

E começamos pela aldeia de Amendoeira, onde ao final da tarde de hoje, sábado, a população se junta no centro da freguesia para acender uma grande fogueira, chamada a Fogueira da Aleluia. Faz-se depois uma merenda comunitária, com o contributo de cada habitante que, como manda a tradição, terá de levar consigo pão, um enchido ou queijo.

Mais tarde, à meia-noite, o sino da igreja matriz toca a rebate para assinalar a Ressurreição de Cristo, com o contributo dos homens da aldeia, que se vão revezando.

Outras das freguesias em que a Páscoa tem peculiar costume é Corujas.

No domingo de Páscoa, após a Eucaristia, o padre da aldeia benze as casas e no final de cada uma dessas visitas, a juventude “exige” o folar, e a população retribui com rebuçados, amêndoas e castanhas que são atiradas das janelas das casas.

Em Morais, a tradição, que já tem séculos, acontece depois da Eucaristia, segunda-feira de manhã, em que a população percorre as ruas em romaria para acompanhar o padre na bênção das casas, das quais são atirados rebuçados, guloseimas e frutos secos. E até alguns emigrantes rumam a Morais nessa época para fazer parte desta festa!

A Páscoa a manter vivas as tradições no concelho de Macedo de Cavaleiros, que de geração em geração, têm proporcionando momentos de união entre as populações.

Boa Páscoa !

Escrito por ONDA LIVRE

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