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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 23 de julho de 2019

O presidente da Agencia do Vale do Tua pede “compreensão”

O presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Tua, João Gonçalves, admitiu hoje que o para-arranca no plano de mobilidade pode gerar descrédito junto das populações pelo que não se compromete com novas datas.
O regresso do comboio ao Tua com viagens turísticas e para as populações, assim como os passeios de barcos, tem sido anunciado e sucessivamente adiado de ano para ano e agora o presidente da agência, a responsável pelo projeto, promete apenas que estão “a trabalhar intensamente e de forma séria para que seja uma realidade no próximo verão”.

João Gonçalves não quer estar “a anunciar coisas e que depois possa aparecer mais um problema no processo”, que descreve como “complexo” e “com vários reveses”. E não quer, sobretudo, por receio de que a população deixe de acreditar no projeto que promete criar um novo nicho turístico em Trás-os-Montes.

“Eu, como presidente da Agência, assumo que tenho sido parco em palavras, mas por uma questão estratégica porque nós sabemos que este assunto é muito complexo e já dura há bastante tempo”, declarou à Lusa.

O último revés aconteceu recentemente com o operador turístico que vai explorar o vale, o empresário dos passeios de barco no Douro, Mário Ferreira, a recusar-se a fazer as obras que faltam na linha, depois de em fevereiro ter assinado um acordo nesse sentido, na presença do então ministro das Infraestruturas, Pedro Marques.

O presidente da Agência adiantou hoje que na semana passada chegaram a acordo com o operador e será a agência a fazer as obras que faltam executar, continuando o empresário a ser o detentor da exploração do vale.

O presidente da Agência não quis entrar em pormenores sobre o que levou o empresário a recuar no acordo.

A EDP já disponibilizou a maior parte dos cinco milhões de euros necessários para estas que são anunciadas como as últimas obras, à semelhança do que tem feito ao longo deste processo em que entregou, logo de início, 10 milhões de euros ao operador turístico para as intervenções iniciais na linha e aquisição do comboio e barcos.

O presidente da Agência pede “compreensão” à região e explica que “estão a dar passos, a preparar o processo para que se dê início às últimas obras necessárias para a desinterdição da linha” e que contemplam a instalação de sistemas de aviso de quedas de taludes.

O processo envolve várias entidades, desde a Infraestruturas de Portugal, à CP, ao Instituto de Mobilidade Terrestre, assim como a Agência, que é também uma contrapartida pela barragem, e da qual fazem parte a EDP e os municípios de Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Mirandela, Alijó e Murça.

João Gonçalves, que é também presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, afirmou que o processo está a ser preparado para que se possa lançar a empreitada lá para o outono e, se tudo correr bem, poderá haver “novidades importantes e favoráveis, em maio”.

“Mas é um processo complexo e que ainda falta dar outros passos igualmente importantes”, ressalvou.

O processo arrasta-se há 13 anos, desde que foi anunciada a construção da barragem de Foz Tua, entre os distritos de Bragança e Vila Real.

Antes mesmo de a barragem submergir quase 20 quilómetros dos cerca de 50 que restavam da linha do Tua, entre Mirandela e o Tua, uma sucessão de acidentes com quatro mortes levou à interdição da circulação ferroviária.

A hidroelétrica está pronta e a produzir energia, mas continua por cumprir a principal contrapartida, que era um plano de mobilidade turística e para as populações ribeirinhas do rio Tua, que inclui a reativação do troço ferroviário entre Mirandela e a Brunheda.

Uma das fases mais complexas do processo foi a repartição de responsabilidades, nomeadamente na manutenção da linha que envolve diversas entidades locais e regionais.

in:diariodetrasosmontes.com
C/Agência Lusa

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