O ministro desvalorizou o facto de na CIM a maioria das câmaras não ter aceitado as competências do poder central e afirmou que é importante que os municípios se preparem para a transição.
“Municípios como estes são os que mais têm a ganhar com a descentralização, porque são os que estão mais longe. Não acredito que ninguém nesta região ache que é melhor as coisas continuarem a ser decididas no Porto ou em Lisboa. Temos é de nos capacitar para preparar para que as decisões sejam tomadas à escala local, mas democraticamente respeitamos quer os municípios que decidiram aceitar as competências e os que decidiram não aceitar nenhuma”, frisou.
Segundo o presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Artur Nunes, esta reunião serviu também para tirar dúvidas sobre o processo de descentralização.
“Fazer balanço, tirar dúvidas e poder conversar sobre esta matéria também nos aproxima mais desta reforma. Também foi discutida a questão financeira ligada a esta questão”, afirmou também presidente da câmara de Miranda do Douro, que não aceitou para já as competências.
Na reunião foram ainda discutidos os investimentos previstos na programação das Infraestruturas e Equipamentos das Forças de Segurança para os nove municípios da CIM, que ultrapassam o valor global de 3 milhões de euros, mas as câmaras pediram ainda novas intervenções.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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