Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Quintanilha Rock une povos e gerações na sua 18ª edição

Quintanilha Rock une povos e gerações na sua 18ª edição De 4 a 6 de Julho, o mais ibérico dos festivais portugueses regressa ao Parque do Colado, na fronteira de Quintanilha, em Bragança.

Do cartaz fazem parte alguns nomes incontornáveis do panorama alternativo nacional como Cassete Pirata, Fast Eddie Nelson, Quadra, The Black Wizards, Whales ou Missa Lava. Os músicos locais têm este ano “mais palco”, com Raiva Rosa, Meta (Mariana Bragada), Orquestra InCómoda e Quintanilha Calling, projeto que celebra os 40 anos do icónico álbum "London Calling” dos britânicos The Clash.

Uma das principais novidades da edição de 2019 do Quintanilha Rock é a tarde de sábado, que conta com várias iniciativas dirigidas a pais e filhos. Fatos robóticos com música eletrónica dos anos 70, street art com experimentação plástica, um ensemble de instrumentos de plástico reutilizado e um concerto para crianças com músicas de Capitão Fausto é o que se pode esperar desta festa familiar que inclui ainda pulos, sorrisos e algumas birras.

“O aroma da comida de casa dos nossos avós, feita ao lume, em potes ou na grelha, faz parte de uma memória coletiva que queremos partilhar com aqueles que vêm ao festival”, afirma Filipe Afonso, presidente da ArtiColado, associação responsável pela organização do Quintanilha Rock 2019. Nas mesas “corridas” do Parque do Colado, onde as refeições são comunitárias, não faltará feijoada de javali, galo no pote ou trilogia de porco bísaro, raça autóctone da região transmontana.

“Nesta edição conseguimos juntar no mesmo palco a Lúcia Gonzalo que tem 22 anos e vem de Zamora com o Prof. Octávio Fernandes que tem 68 e é de Bragança. É de encontros que se trata o Quintanilha Rock, de encontros artísticos, transfronteiriços e inter geracionais.”, salienta Leonor Afonso. A vertente ibérica do festival também se materializa numa sessão de contos bilingue, em parceria com o Museu do Abade de Baçal e o Museo Etnográfico de Castilla y León.

Em 2001, um grupo de amigos da pequena aldeia fronteiriça de Quintanilha, em Bragança, decidiu organizar um festival de música rock. A receita era infalível: havia vontade de fazer acontecer, havia um amor incondicional pela música alternativa e havia uma aldeia com paisagens arrebatadoras onde vivia uma comunidade que recebia os visitantes com um lacónico e inesperado, “entre, quem é?”.

Dezoito anos volvidos, ultrapassadas as dores de crescimento, O Quintanilha Rock regressa às origens com uma proposta que inclui música independente, projetos com a comunidade local, iniciativas artísticas transfronteiriças, gastronomia tradicional e uma tarde inteiramente dedicada às famílias. “Atingimos agora a maioridade e isso reflete-se na programação do festival que este ano encontra mais públicos porque foi pensada com mais gente”, refere Filipe Afonso.

Rui Jorge Coelho
in:diairodetrasosmontes.com

Sem comentários:

Enviar um comentário