Estes profissionais garantem ainda que, apesar das dificuldades com que se deparam na gestão diária da crise, estão unidos e empenhados em prestar os melhores cuidados de saúde aos utentes e, em simultâneo, aos cidadãos atingidos pelo vírus.
No entanto, sublinham que há vários anos que têm vindo a reclamar melhores infraestruturas hospitalares e modernização dos meios complementares de diagnóstico, assim como melhoria tecnológica e laboratorial, melhoria nas infraestruturas que foram concursadas há 15 anos e até agora adiadas. Os profissionais lamentam ainda que outras prioridades no país vão deixando para trás o interior, tanto na área da saúde como noutros sectores. Assim, dizem ainda sentir “angústia” no adiamento da melhoria de infraestruturas da ULS Nordeste, resultando em vários constrangimentos para profissionais e utentes, e que, tanto eles como os cidadãos, sentem as dificuldades relacionadas com a falta de fixação de profissionais de saúde nesta unidade. Segundo apontam, a escassa fixação deve-se à fracas medidas atractivas, seja em termos de compensação, seja em condições de trabalho face à não requalificação das infraestruturas hospitalares.
O comunicado destes profissionais data desta última terça-feira, sendo que no fim-de-semana também um grupo de médicos se queixou que o hospital de Bragança não teria meios para tratar doentes com Covid-19, uma vez que estaria a receber doentes infectados que facilmente se cruzam com outros que aguardam confirmação. Apontava-se ainda que haveria falta de meios de tratamento, de condições físicas adequadas e sem a mínima segurança para profissionais de saúde na área de internamento para doentes com o novo coronavírus. A directora clínica da ULS Nordeste, Eugénia Madureira, respondeu a estas reclamações, dizendo na altura que não correspondiam à verdade.
Escrito por Brigantia
Sem comentários:
Enviar um comentário