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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Mulher acusada de matar o filho autista em Cabanelas confessou o crime mas negou ter sido premeditado

 Ao segundo dia de julgamento, a mulher de 52 anos acusada do crime de homicídio qualificado por alegadamente ter premeditado a morte do filho, autista, de 17 anos, em Cabanelas (Mirandela), decidiu falar.
Ao tribunal de júri de Mirandela, na passada quarta-feira, Fátima Martinho confessou o crime, mas negou que tenha sido premeditado. A arguida não resistiu ao teor de alguns depoimentos e a alguns factos que lhe são 
imputados na acusação, como o relato de médicos dando conta que nunca aceitou o disgnóstico de autismo do filho e que sempre terá demonstrado resistência à prescrição da medicação. “O que os médicos dizem é mentira”, disse.

Questionada pelo juiz presidente sobre o que aconteceu no dia 6 de julho de 2020 ano, Fátima contraria o que sustenta a acusação apoiada no relatório da autópsia que dá conta que o Eduardo terá tomado um antipsicótico em “dose de cavalo”, expressão utilizada pelo Procurador da República.

Fátima alega que a ideia foi levar o filho para uma caminhada para o tirar de casa. Chegados ao local, onde existia um poço, a mulher referiu que o filho começou a ficar agressivo e que após vários empurrões, de parte a parte, o atirou para dentro do poço, onde viria a morrer. Fátima está indiciada do crime de homicídio qualificado, com uma moldura penal que vai dos 12 aos 25 anos de prisão. A próxima sessão do julgamento foi agendada para o dia 22 de junho.

Escrito Terra Quente (CIR)

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