Ao longo de quatro dias, a Liga Portuguesa Contra o Cancro saiu à rua para o peditório nacional, que anualmente acontece por esta altura
O objectivo passa, sobretudo, por angariar fundos para continuar a ajudar os doentes oncológicos e também os seus cuidadores. Em Bragança, os voluntários estiveram espalhados por vários pontos da cidade a receber os donativos de quem quis ajudar. Com muito ou com pouco, os brigantinos dizem que o que importa é contribuir. “Toda a gente devia contribuir. Eu já necessitei e tive todo o apoio. A minha filha, aos 29 anos, teve cancro da mama e fizeram tudo que puderam por ela e continuam a fazer”, explicou Isabel Lopes. “É uma causa social. Toda a gente deve fazer bem a uns e a outros”, disse João Silva. “Costumo contribuir sempre que posso. Devemos ser solidários uns com os outros. Hoje estamos bem mas amanhã podemos estar mal”, vincou Lucinda Carpinteiro.
A delegação de Bragança teve a ajuda de mais de cem voluntários. Olímpia Silva participa no peditório há cinco anos. Acredita que é preciso ajudar a liga para que ela possa ajudar quem de facto precisa. “Vim a primeira vez e achei que devia continuar a participar. Sinto-me bem em fazê-lo. Ao estar a ajudar os outros também nos ajudamos a nós. Inicialmente nós é que tínhamos que ir ter com as pessoas e mesmo assim não aderiam bem. Agora são elas que vêm ter connosco para contribuir com alguma coisa”.
O peditório decorreu, a nível nacional. Começou já na sexta-feira e terminou ontem. Para já, ainda não se sabe quanto é que se angariou para a liga em Bragança. O dinheiro será depois contado por responsáveis do núcleo regional do norte.
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