Javali/Fotografia João Santos/Palombar |
No âmbito deste projeto, que tem uma duração de seis anos (2018-2023), serão recolhidos dados sobre espécies de fauna silvestre comparáveis a nível europeu, com o objetivo principal de avaliar, de forma mais eficaz e célere, os riscos de ocorrência de doenças partilhadas entre animais selvagens - que podem ser reservatórios de agentes patogénicos -, o gado doméstico e os seres humanos, ou seja, os riscos de zoonoses, doenças e infeções transmitidas ao homem através dos animais; os dados obtidos durante este projeto também serão essenciais para a conservação e gestão da vida selvagem.
Projeto cria Observatório Europeu de Fauna Silvestre
Enquadrado no projeto ENETWILD, também foi criado o Observatório Europeu de Fauna Silvestre (European Observatory of Wildlife - EOW, na sigla em inglês), uma iniciativa que promove a monitorização populacional e sanitária da fauna silvestre na Europa.
Observatório Europeu de Fauna Silvestre. |
O EOW é coordenado pelo IREC e desenvolvido com base no conceito "One Health", que defende que a saúde das pessoas, animais e ambiente é uma só e depende de fatores comuns e interrelacionados, pelo que a existência de estudos e projetos que incluam a avaliação dessa “sanidade comum” é essencial para atingir melhores resultados em saúde pública. O EOW está estruturado numa rede de estações de observação para monitorização da vida selvagem à escala europeia.
A Palombar irá desenvolver ações do projeto ENETWILD no Nordeste Transmontano, mais precisamente na Zona de Caça Associativa (ZCA) de Santulhão, no concelho de Vimioso, distrito de Bragança. Esta ZCA constitui assim uma das áreas de estudo no âmbito do Observatório Europeu de Fauna Silvestre, passando a integrar a rede de estações de amostragem a nível europeu. A gestão das ações de monitorização no terreno está a cargo da Palombar em estreita colaboração com a Associação de Caçadores de Santulhão.
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